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janeiro 30, 2008

onde está o meu chicote?

vou apresentar amanhã uma reclamação na sede do santander totta pelo mau uso da língua portuguesa no seu mais recente spot publicitário.
poupe & investe???
ou é «poupa & investe» ou «poupe & invista», agora uma misturada de conjugações verbais é que não pode ser e promove a incompetência linguística já algo notória entre os portugueses!
que raio de empresa teve a audácia de fazer esta publicidade? como é que esta coisa pôde vir a público?
em livro em reclamações. mai nada.
Blogger Raquel Úria disse...

Devia haver um sistema de raios fulminantes a castigar quem dá erros. Sério!

11/2/08 20:15  

diz ...

apontamentos de uma folga estranha ii

no autocarro, dois adolescentes (16 anos, no máximo), conversavam sobre carros de forma animada, quando. de repente, e após a entrada de uma jovem cujas roupas anunciavam o estio que ainda não existe, começaram a discutir a futilidade das miúdas de hoje em dia.
a: elas quanto mais se despem, piores são. falam alto, discutem por tudo e por nada, e às vezes, nem sequer têm mamas bonitas.
b: achas? eh pá, eu gosto de ver! as pernas, a mini saia, e tal... eu gosto!
a: eu prefiro quando elas não se exibem assim. tenho a impressão que vale a pena conversar com elas. e tenho tido muito boas surpresas: a maior parte das miúdas que não anda por aí meio nua tem mamas mais bonitas do que as vadias. e são espertas, pá! olha a minha namorada, eu falo com ela sobre qualquer coisa, e ela não faz aquele ar de estúpida nem se põe com merdas de "quero ir às compras"... e é boa com'ó milho!

janeiro 29, 2008

apontamentos de uma folga estranha i

tinha marcado uma consulta no centro de saúde para obter credenciais para umas 17 análises clínicas, uma tomografia (vulgo tac, se disserem tomografia, são automaticamente acreditados com um diploma honorário pelo/a recepcionista), uma ressonância magnética (os resultados aparecem a cores, já me disseram que é giro, parece uma fotografia à aura, mas dos ossos), prova de mantoux (alguma dificuldade no reconhecimento dos fonemas desta palavra por parte do meu médico), ecocardiograma bidimensional e rx ao tórax (pulmões e coração, vai ser tão giro quando virem que o meu coração é mais pequeno que o normal para um adulto, é como uma partida que se prega, mas a um médico tem sempre mais piada, pelo menos até agora, têm ficado sempre sobressaltados e pedem mais uma série de exames desnecessários).
já tenho a papelada, fico a aguardar que me liguem do centro com a autorização do director para fazer a tomografia (só e apenas, já que, segundo o doutorado que me atende, se a tac for clara o suficiente, não há necessidade de fazer ressonância, que custa ao estado o dobro da tac), já fiz o rx e a prova de mantoux e já marquei tudo o resto. sou uma maratonista.

agora, a piada do dia aconteceu no centro de diagnóstico pneumonológico, na avenida 24 de julho, quando fui fazer a prova de mantoux.
entro no gabinete de uma moça bonita e pelo menos 5 anos mais nova que eu (sim, sim, é doutora e tudo, eu vi o diploma na parede, por cima da foto com o namorado num bote insuflável no meio de um rio porreiro qualquer) que me pergunta imediatamente pelo boletim de saúde, ao que respondi que não tinha trazido 1º porque não me tinham informado de que era necessário trazer tal elemento, 2º porque eu deixei de me vacinar há alguns anos, depois de investigações sobre os diversos perigos ditos «efeitos secundários» que as farmacêuticas, essas grandes proxenetas da sociedade moderna, escondem das pessoas.
logo aí, caiu-me em cima o rótulo de «adolescentezinha mal-educada que não sabe o que diz».
mostrei-lhe o b.i., prova q.b. de que a passagem da adolescência à idade adulta é uma ocorrência do passado, e lembrei-lhe de que também o cdp era obrigado a apresentar o livro de reclamações, quando solicitado, e que se ela se mantivesse ao corrente das investigações e descobertas que andam a ser feitas, na área da epidemiologia e vacinação, nos estados unidos, frança e reino unido, ela saberia que recusar ser vacinado é, neste momento, algo considerado razoável por alguns dos médicos mais reputados desses países.
não gosto muito quando me tomam por idiota, mas é pior quando se trata de um médico que parece achar normal bebés morrerem ou ficarem gravemente doentes em consequência da toma de uma qualquer vacina obrigatória.
gostava de a ver a dizer aos pais de uma dessas crianças "lamento, isto acontece uma vez em 10mil" e sair ilesa.
Blogger xicotechenko disse...

Gostava que me enviasses os tais estudos que leste acerca das vacinações. Sou medico. Acredito que a vacinação é um elemento fundamental na construção da saude publica. Foi juntamente com o sabao (sim é verdade) os dois grandes passos da humanidade no combate à doença.
Tenho pena que toda a gente possa vir à internet escrever sobre o que lhe apetece. Tem cuidado com o que escreves. Tens de ser mais responsavel. Certas coisas, aprenderas com a idade, devem ser guardadas para si, porque nem toda a gente que esta a ler tem estrutura para integrar este conecimento.

Para os estudos: monteiro.francisco@gmail.com

Respeitosos cumprimentos

11/7/08 11:29  
Blogger cassandra disse...

obviamente que o sabão foi fundamental para a evolução do ser humano em sociedade tal como a conhecemos hoje. não aprecio a condescendência e, com a idade, aprendi que nada deve ser guardado, o que aprendemos deve ser partilhado, sobretudo quando se trata de algo que potencia a falência do sistema imunitário. não duvido que sejas médico, mas por favor, não duvides de investigações nas áreas da bioquímica e da epidemiologia que têm sido feitas nos últimos 20 anos na europa, índia e estados unidos. são tantos que nem sequer tenho como enviá-lo, até porque acedi à maior parte deles da maneira antiga, lendo os artigos em revistas especializadas das sociedades internacionais de medicina e epidemiologia. o que se passa com "toda a gente" é que são mantidos no desconhecimento por pessoas como os médicos com o aval das farmacêuticas. e isso é algo que vale a pena denunciar. a menos que sejas ingénuo e não te apercebas desses mecanismos que manipulam a classe médica... para rematar, em inglaterra, frança, áustria, holanda e alemanha, é prática corrente perguntar a um utente do SNS se pretende ser vacinado ou não. a isto deram o nome de medicina personalizada. por favor, acorda e reage.

11/7/08 14:06  

diz ...

janeiro 27, 2008

dicas úteis para compras vagamente idiotas

se vais comprar uma camisola de caxemira, certifica-te que não tem qualquer borboto visível na bainha (ficas a saber que já foi usado, pelo menos uma vez, debaixo de um casaco demasiado apertado ou maltratada por uma mala a tiracolo), nos punhos (foi usado, no mínimo, duas vezes, por alguém com uma profissão estática) ou sob as mangas (usado, no mínimo, duas vezes, por alguém que não tinha frio).
se houver borboto nas costas, a pessoa que a usou tem gatos em casa, caso seja na parte dianteira, a pessoa é algo desajeitada e provavelmente tentou remover migalhas da camisola nova com os dedos sujos.
assim, e em suma, a camisola de caxemira (e as de mistura de caxemira e seda seguem as mesmas regras) deve ser comprada aquando da entrada da mercadoria na loja ou, no caso de tal acontecimento te ter passado ao lado, deve ser solicitada a um/uma funcionário/a com aspecto cuidado e não maternal - a raiva acumulada pelas muitas camisolas estragadas pelo infante é sempre mais do que a que possamos pensar existir - que a trará do armazém .
certifica-te de que lhe pedes para ir buscar ao armazém e não a uma reserva qualquer: esses artigos são os que os funcionários da loja já experimentaram.
Blogger Marcelo Novaes disse...

Cassandra...

Gostei dos "vossos ditos"...

Confira os meus, com sotaque brasileiro:
http://olugarqueimporta.blogspot.com/


um beijo,

Marcelo.

29/1/08 01:23  
Blogger cassandra disse...

tens coisas muito fixes, mas o espaçamento nos poemas é demasiado cansativo e desencoraja a leitura.

29/1/08 13:52  

diz ...

janeiro 26, 2008

há uns dias atrás, passava eu no terreiro do paço, naquele espaço amplo deixado pelo pós-conclusão-de-obra de nova estação do metro, quando reparei nas 7 pombas completamente imóveis sob um sol muito simpático, às 16h30.
foi a primeira vez que não pensei naqueles pássaros como sendo ratos com asas. pareciam-me, inclusivé, felizes.

janeiro 22, 2008

declaração de intenções

não pensem que me fico assim, quieta e caladinha.
a paciência pode ser uma virtude muito relaxante, mas neste caso, só me pode estragar a vida.
vou usar a minha folga de amanhã para falar com gente que realmente quer perceber esta doença, na associação nacional de espondilite anquilosante e na sociedade portuguesa de reumatologia. e vou marcar o tac e a rmn e a batelada de análises clínicas que a gaja me pediu.
fiat voluntas tuum
, caramba!
eu sei que a conversa sobre os médicos já cheira mal, mas odeio a ideia de alguém que não se esforce por merecer o que ganha, que não se interessa pelo que faz e que, na verdade, acha que já nada tem a aprender com ninguém porque é detentor de uma verdade irrefutável.

temos de fazer frente a estes piolhos com «doutor» na plaquinha identificativa, nós todos, percebem? se procuramos saber o que se passa connosco, através de livros, internet, outros doentes, estamos melhor preparados para enfrentar qualquer evolução de qualquer doença. e façam perguntas, por favor, não receiem questionar os médicos, caso contrário, eles nunca irão perceber que não estão a lidar com ratos de laboratório!
Blogger Nana disse...

(DES) INFORMAÇÃO

O “povo” sempre se quis estúpido. Quanto menos acesso à informação, à cultura, ao conhecimento tivesse, melhor.

Durante séculos, grupos de “sábios”, impediram as pessoas de estudar, aprender, de se aculturarem. Que melhor modo existe para ter a plebe sob o seu domínio?

Por exemplo, a Santa Inquisição era a dona e senhora. Só o clero tinha acesso ao conhecimento. Vedava tudo o que fosse informação ao cidadão comum. Sem este conhecimento, o povo mantinha-se sob o jugo daqueles que sabiam ler. E assim se vivia nos tempos escuros do obscurantismo.

Depois veio o Renascimento. A luz do conhecimento chegava a mais pessoas. Já sabiam ler e, por isso, o saber abria novos horizontes. Contudo, a informação ficava, mais uma vez, sob a alçada daqueles que dominavam as letras, as ciências... e, novamente, a “arraia-miúda” curvava-se àqueles que tudo sabiam.

Ainda hoje é assim. Os “Drs,” que tudo sabem, usam e abusam desse poder.

Exemplificando: sempre que alguém vai ao médico, depara-se com mil e uma maneiras de ficar sem perceber nada de nada.

Ou seja, os relatórios escritos pelos “doutos” são imperceptíveis: chamam-lhes “letra de médico”; quando lhes perguntamos algo, saem-se com um chorrilho de palavrões que ninguém entende; se lhes pedimos que nos explique o que raio acabou de dizer, perguntam-nos para que é que queremos saber; e se insistimos, venha de lá a explicação mais absurda que se conseguirem lembrar (afinal, há que utilizar palavras simples para que a “populaça” continue estúpida)...

E, outra vez, o “povo” fica na ignorância, continuando assim, de necessitar recorrer ao “Sr. Dr.” Para saber o pouco que eles se permitem decifrar.

Na nossa legislação, existe uma alínea (algures) que diz que não podemos alegar desconhecimento da lei. Ou seja, se fizermos algo ilegal, por falta de conhecimento, não podemos alegar que não sabíamos. Temos a obrigação de conhecer a lei, sob pena de cometer alguma ilegalidade e, mais tarde, pagar por isso.

Mas, no que diz respeito à medicina, não. Vedam-nos, totalmente, a informação. E, ai de alguém demonstrar que sabe o que o “Sr. Dr.” está para ali a anunciar.

O que é raro. Os livros de medicina são tão dispendiosos, que se torna difícil, para o cidadão comum (aquele que não pode pagar cem ou mais euros por cada consulta de dez minutos) ter acesso a eles.

Felizmente, alguém farto desta situação, inventou a Internet. Agora, todos nós (o “Zé Povinho”) podemos descobrir o que, aquele palavrão indecifrável que o “Sr. Dr.” proferiu, significa. Por isso, sempre que aprendo uma palavra nova, lá vou eu “ligar-me” à net..

E foi assim, que eu, sem me aperceber, despoletei toda a ira da minha médica de família.

Pois é. Tudo tem o seu preço. Saber quase tanto como a “Sra. Dra.” é mau. E depressa vim a descobrir isso mesmo. Quando ela se dirigiu ao meu pai, dizendo-lhe que ele tinha “bicos de papagaio” eu, inocentemente (ou não!) anui que já tinha reparado nas artroses da sua coluna.

Se a Maga Patalógica estivesse à minha frente, naquela hora, eu tinha virado estátua de gelo! Não é que ela ficou possessa?

Adorei!!! E continuei. Sempre que chamava “os bois pelos nomes”, ela ficava mais furiosa. Eh, eh...

Agora, que sei o que significa “Espondilite Anquilosante”, vamos ter mais uma luta entre a néscia da “Sra. Dra.” e eu. Vai ser fenomenal!
Esperemos pela semana que vem, depois do dia vinte de Outubro. Neste dia, irei ao médico do IPR. e, a seguir, marcarei a consulta para a minha médica de família.

Esperemos, ansiosos, pelos próximos episódios...

;)

(olá. escrevi este texto no dia 15 de outubro de 2006, no meu diário... desde essa altura, muita coisa se passou. Neste dia, ainda não tinha bem presente a gravidade da situação. Quando a ANEA me explicou um pouco melhor o que a EA era... deve saber o que senti, verdade?

A minha médica de família, quando viu os meus exames disse-me, somente, que eu deveria ter muitas dores, sim, porque tinha o "pescoço rígido". Nem mais nem menos... e eu, desisti de entrar em lutas com ela.

Concordo consigo: Eu desisti da minha carreira porque já não conseguia fazer o meu trabalho com a perfeição e entrega que ele exige. Será pedir muito a estes detentores de canudos que façam o mesmo?

Os meus cumprimentos,

Susana Lopes

7/2/08 08:45  
Blogger cassandra disse...

susana, obrigada pelo teu comentário que é, no fundo, um testemunho precioso. espero que não te tenhas deixado abater completamente por este sistema em que temos de nos mover. a ideia é mostrar que sabes, que lutas e que os idiotas são eles porque não percebem o óbvio!! abraço

9/2/08 00:16  

diz ...

apontamento breve sobre os médicos

estes senhores e senhoras, ditos profissionais da saúde, realmente não suportam a ideia de os pacientes saberem o mínimo que seja da sua área privilegiada de conhecimentos.
um exemplo, muito simples, de ontem à tarde:

"e onde é que sentes a mão ficar mais inchada? nos dedos...?"
"nos dedos, sim, parecem salsichas, e também na zona dorsal."
olhar desconfiado da médica: "dorsal? isso é um termo muito médico."
olhei para a mão: "então, se isto é a palma, isto é o dorso. logo é a zona dorsal. não é que seja um termo muito médico. em termos linguísticos, faz todo o sentido."
o meu maior medo?
ficar cega.
lisboa é feia para os cegos.
novo episódio da minha novela

cuf das descobertas às 18h00. sou finalmente atendida pela especialista de reumatologia. tem a minha idade e não aceitou o relatório do ipo como sendo conclusivo. "preciso de mais dados, para poder passar uma certidão a dizer seja o que for."
mas passa-me uma merda de um medicamento que não pode ser tomado em conjunto com pílulas anticoncepcionais - que eu disse tomar - nem por pessoas com patologias cardíacas genéticas - como é o meu caso! fascista!
"vou-lhe passar um anti-inflamatório em combinação com um medicamento que vai proteger o estômago de irritações provocadas pelo anti-inflamatório."
"e não existem medicamentos biológicos que eu possa tomar...?"
pronto! para ela, foi claramente uma piada, porque desatou a maldizer tudo o que é terapia alternativa e/ou complementar, assim como medicamentos homeopáticos. só se salvou a hidroginástica.
preciso de um médico que esteja vivo no século xxi e não agarrado a dogmas!
de preferência, que saiba falar e que não se julgue possuidor de um conhecimento divino.

janeiro 16, 2008

acabei de descobrir que os meus 2 pares de ténis favoritos (um deles, existe no meu universo e reina há 8 anos), da marca ecco, são de feitos cá em portugal mas o design é dinamarquês.
francamente, como pude eu ignorar este sinal divino?
e agora? ou arranjo uma amiga dinamarquesa ou imigro.

é que nas lojas no nosso país, a colecção está... ligeiramente atrasada.
hoje sinto-me bem

o chá do dia é feito de alcaçuz, grãos de cacau, chicória, gengibre, canela e anis.
tudo orgânico e ayurvédico.

janeiro 15, 2008

acordei com as mãos e os pés inchados.
não consegui mexer os tornozelos, logo, arrastei-me pela casa. não consegui puxar os estores. segurei a tigela de cereais com o braço, porque a mão está tão sensível que ao entrar em contacto com superfícies duras sinto dores. vou ter de pedir ajuda à minha mãe, mais uma vez - e eu não queria -, para entrar na banheira e agarrar no chuveiro e colocá-lo no seu suporte.
deixei de conseguir alcançar a última gaveta do roupeiro, onde tenho os tops de verão, por isso tenho andado a trabalhar com mangas. o calor no trabalho não mudou.
arranjei uns botins fixes, que não têm atacadores: é só puxar o fecho - a solução, em dias como o de hoje, é chegar perto da cama o suficiente para colocar o joelho em cima de modo a que o pé fique perto da bacia, assim consigo lá chegar com uma mão e pronto.
quero muito ir trabalhar, porque o que faço tem uma vertente intelectual muito forte e é a parte que sempre me estimulou no que faço, mas na verdade, parece que não me querem lá a trabalhar, porque deixei de poder fazer o trabalho logístico e de arrumação em força de material.
o que é triste.
e se pensam que conseguem fazer com que me vá embora sem me darem trabalho melhorado, estão muito enganados e francamente lixados.
estou furiosa com a atitude desta multinacional. e não posso estar furiosa, porque o stress exponencia a dor.
estou com 39º de febre.
chama-se espondilite e sacro-ileíte bilateral, vulgo artrite.
ainda me falta descobrir o que provocou isto. e a consulta com o especialista é dia 21.
quero saber o que tenho de fazer para não me sentir perdida.

janeiro 11, 2008

da consciencialização da verdade iii
o fim do mundo ou o raciocínio mais lógico


aqui.
eu não quero arriscar. e vocês, sentem-se com sorte?

janeiro 04, 2008

da consciencialização da verdade ii
onde pára o dinheiro público português?

transcrevo na integra o post encontrado aqui, pela extrema relevância:

"Carta aberta ao engenheiro José Sócrates

Santana Castilho*


Esta é a terceira carta que lhe dirijo. As duas primeiras, motivadas por um convite que formulou mas não honrou, ficaram descortesmente sem resposta. A forma escolhida para a presente é obviamente retórica e assenta num direito que o Senhor ainda não eliminou: o de manifestar publicamente indignação perante a mentira e as opções injustas e erradas da governação.

Por acção e omissão, o Senhor deu uma boa achega à ideia, que ultimamente ganhou forma na sociedade portuguesa, segundo a qual os funcionários públicos seriam os responsáveis primeiros pelo descalabro das contas do Estado e pelos malefícios da nossa economia. Sendo a administração pública a própria imagem do Estado junto do cidadão comum, é quase masoquista o seu comportamento. Desminta, se puder, o que passo a afirmar:

1. Do Statistics in Focus n.º 41/2004, produzido pelo departamento oficial de estatísticas da União Europeia, retira-se que a despesa portuguesa com os salários e benefícios sociais dos funcionários públicos é inferior à mesma despesa média dos restantes países da Zona Euro.

2. Outra publicação da Comissão Europeia, L"Emploi en Europe 2003, permite comparar a percentagem dos empregados do Estado em relação à totalidade dos empregados de cada país da Europa dos 12. E que vemos? Que em média, nessa Europa, 25,6 por cento dos empregados são empregados do Estado, enquanto em Portugal essa percentagem é de apenas 18 por cento. Ou seja, a mais baixa
dos 12 países, com excepção da Espanha. As ricas Dinamarca e Suécia têm quase o dobro, respectivamente 32 e 32,6 por cento. Se fosse directa a relação entre o peso da administração pública e o défice, como estaria o défice destes dois países?

3. Um dos slogans mais usados é o do peso das despesas de saúde. A insuspeita OCDE diz que na Europa dos 15 o gasto médio por habitante é de 1458 euros. Em Portugal esse gasto é... 758 euros. Todos os restantes países, com excepção da Grécia, gastam mais que nós. A França 2730 euros, a Áustria 2139, a Irlanda 1688, a Finlândia 1539, a Dinamarca 1799, etc.

Com o anterior não pretendo dizer que a administração pública é um poço de virtudes. Não é. Presta serviços que não justificam o dinheiro que consome. Particularmente na saúde, na educação e na justiça. É um santuário de burocracia, de ineficiência e de ineficácia. Mas, infelizmente para o País, os mesmos paradigmas são transferíveis para o sector privado. Donde a questão não reside no maniqueísmo em que o Senhor e o seu ministro das Finanças caíram, lançando um perigoso anátema sobre o funcionalismo público.
A questão reside em corrigir o que está mal, seja público, seja privado. A questão reside em fazer escolhas acertadas. O Senhor optou pelas piores. De entre muitas razões que o espaço não permite, deixe-me que lhe aponte duas:

1. Sobre o sistema de reformas dos funcionários públicos têm-se dito barbaridades. Como é sabido, a taxa social sobre os salários cifra-se em 34,75 por cento (11 por cento pagos pelo trabalhador, 23,75 por cento pagos pelo patrão). Os funcionários públicos pagam os seus 11 por cento. Mas o seu patrão Estado não entrega mensalmente à Caixa Geral de Aposentações, como lhe competia e exige aos demais empregadores, os seus 23,75 por cento. E é assim que as "transferências" orçamentais assumem perante a opinião pública não esclarecida o odioso de serem formas de sugar os dinheiros públicos. Por outro lado, todos os funcionários públicos que entraram ao serviço em Setembro de 1993 já verão a sua reforma calculada segundo os critérios aplicados aos restantes portugueses. Estamos a falar de quase metade dos activos. E o sistema estabilizará nessa base em pouco mais de uma década.

Mas o seu pior erro, Senhor Engenheiro, foi ter escolhido para artífice das iniquidades que subjazem à sua política o ministro Campos Cunha, que não teve pruridos políticos, morais ou éticos por acumular aos seus 7000 euros de salário os 8000 de uma reforma conseguida com seis anos de serviço. E com a agravante de a obscena decisão legal que a suporta ter origem numa proposta de um colégio de que o próprio fazia parte.

2. Quando escolheu aumentar os impostos, viu o défice e ignorou a economia. Foi ao arrepio do que se passa na Europa. A Finlândia dos seu encantos baixou-os em quatro pontos percentuais, a Suécia em 3,3 e a Alemanha em 3,2. Porque não optou por cobrar os 3,2 mil milhões de euros que as empresas privadas devem à segurança social? Porque não pôs em prática um plano para fazer andar a execução das dívidas fiscais pendentes nos tribunais tributários e que somam 20.000 milhões de euros? Porque não actuou do lado dos benefícios fiscais, que em 2004 significaram 1000 milhões de euros?
Porque não modificou o quadro legal que permite aos bancos, que duplicaram lucros em época recessiva, pagar apenas 13 por cento de impostos? Porque não revogou a famigerada Reserva Fiscal de Investimento e a iníqua lei que permitiu à PT Telecom não pagar impostos pelos prejuízos que teve... no Brasil, o que, por junto, representará cerca de 6500 milhões de euros de receita fiscal perdida?

A verdade e a coragem foram atributos que Vossa Excelência invocou para se diferenciar dos seus opositores. Quando subiu os impostos, que perante milhões de portugueses garantiu que não subiria, ficámos todos esclarecidos sobre a sua verdade. Quando elegeu os desempregados, os reformados e os funcionários públicos como principais instrumentos de combate ao défice, percebemos de que teor é a sua coragem.

* Professor do ensino superior"
da consciencialização da verdade i
ron paul e a des-educação televisiva


ron paul ao poder nos estados unidos da américa!
também quero um cá para a lusitânia!

pergunta: porque razão as televisões nacionais só falam de barak obama e de hillary clinton e as estações internacionais sacodem o seu nome do ar como se fosse um bicho ou aumentam exponencialmente o som dos microfones dos restantes candidatos durante um debate na fox news, com a audiência fervilhante e a aderir a cada palavra de ron paul.
eu percebo que incomode muita gente um político honesto, que pretende acabar com o irs, a reserva federal e acabar com a presença norte-americana no iraque e nos restantes países onde até hoje se mantêm, com custos elevadíssimos para a população em geral.
espero que não o matem.

a ver aqui:
http://www.prisonplanet.com

pesquisem sobre ele, que vale a pena conhecer este senhor.
Anonymous Anónimo disse...

Outro candidato "esquecido" pelos media é Dennis Kucinich (com Cynthia Mckinny para vice). Foi-me recomendado pelo americano mais anti-americano (ou pelo menos anti regime fascisto-imperialista mal disfarçado de democracia que lá vigora) que conheço. Mais info sobre este candidato em http://media.www.dailyutahchronicle.com/media/storage/paper244/news/2008/01/17/Opinion/Bateman.Kucinich.Remains.A.Man.Of.The.People-3156090.shtml

17/1/08 11:44  

diz ...

janeiro 03, 2008

ano novo, agenda nova

a empresa onde trabalho nos primórdios da sua existência em portugal, dava, como presentes natalícios aos seus colaboradores, cheques-oferta e uma agenda para o ano seguinte. há algum tempo atrás, deixou de o fazer, mas eu nunca precisei de agendas, porque a tendência que tenho é a de andar apenas com o essencial na mala e a agenda nunca foi, para mim, essencial.
digamos que nunca precisei de recorrer a papel para apontar o nome de um livro que saltasse, de soslaio, de um jornal lido por um qualquer utente do metro, porque a minha memória é mesmo muito boa. já o era na primária, continuou pelos anos seguintes, até começar a trabalhar, onde pude aperfeiçoá-la ao extremo. ao extremo, isto é, a ponto de confiar mais na minha memória do que em dados disponibilizados por aplicações informáticas feitas por pessoas cuja falibilidade é superior à minha.
ora este ano, vou precisar de uma agenda.
há datas, designações e conceitos desagradáveis que não intenciono memorizar, mas que convirá manter ao alcance da boca, para poder repetir se necessário, ou atirar para o ar num momento de frustração maior.
é uma agenda banal que permanecerá anónima e da qual nem sequer gosto, mas tem o espaço ideal para escrever os nomes de anti-inflamatórios que não devo tomar, os locais das terapias alternativas que pretendo seguir, registos patológicos diários e mesmo ideias mais surrealistas.

prometo que nunca irei escrever um livro com memórias do género "coitadinha".