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janeiro 03, 2008

ano novo, agenda nova

a empresa onde trabalho nos primórdios da sua existência em portugal, dava, como presentes natalícios aos seus colaboradores, cheques-oferta e uma agenda para o ano seguinte. há algum tempo atrás, deixou de o fazer, mas eu nunca precisei de agendas, porque a tendência que tenho é a de andar apenas com o essencial na mala e a agenda nunca foi, para mim, essencial.
digamos que nunca precisei de recorrer a papel para apontar o nome de um livro que saltasse, de soslaio, de um jornal lido por um qualquer utente do metro, porque a minha memória é mesmo muito boa. já o era na primária, continuou pelos anos seguintes, até começar a trabalhar, onde pude aperfeiçoá-la ao extremo. ao extremo, isto é, a ponto de confiar mais na minha memória do que em dados disponibilizados por aplicações informáticas feitas por pessoas cuja falibilidade é superior à minha.
ora este ano, vou precisar de uma agenda.
há datas, designações e conceitos desagradáveis que não intenciono memorizar, mas que convirá manter ao alcance da boca, para poder repetir se necessário, ou atirar para o ar num momento de frustração maior.
é uma agenda banal que permanecerá anónima e da qual nem sequer gosto, mas tem o espaço ideal para escrever os nomes de anti-inflamatórios que não devo tomar, os locais das terapias alternativas que pretendo seguir, registos patológicos diários e mesmo ideias mais surrealistas.

prometo que nunca irei escrever um livro com memórias do género "coitadinha".