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maio 25, 2007

esclarecimentos

1. estamos em maio. quero usar saias e não arranjo coragem para tal. será do tempo merdoso? quero sol. já.
2. há clientes estúpidos. há cada vez mais clientes estúpidos. e cada vez mais estúpidos. inspira fundo, miúda. pensa zen, e sorri. in stultia stulti sunt, é verdade, mas se demorar pouco tempo a atender cada cliente, não há perigo. isso não impede que eu fique temporariamente estupidificada.
3. paralelamente, há cada vez mais clientes idiotas, a não confundir. os idiotas são parasitas.
4. por fim, há os engraçadinhos. entre o parasita e o ignorante, o engraçadinho pode ser, para uns, um verdadeiro tormento, e para outros, uma escapatória a um atendimento a qualquer um dos tipos anteriores.
5. já disse que quero sol? calor. praia. areia. cheiro a mar. vento salgado. cabelos salgados. pele salgada. e rosto solarengo.
6. no entanto, sabe bem fazer o que faço se houver, pelo menos, uma pessoa por dia que me diga "obrigada" com um sorriso que vá dos lábios ao olhar sincero.

maio 21, 2007

vamos falar de anime: bakumatsu kikansetsu irohanihoheto ii

esta foi a melhor série do inverno passado, a única que realmente me prendeu a atenção, uma animação com contexto histórico, e cujo lançamento no japão foi muito discreto.

mas este contexto histórico em breve se revela exigente (a ponto de alguns fãs da série andarem constantemente a ir à wiki verificar nomes de personagens e batalhas). portanto discreto, sim, até um certo ponto - a partir do momento em que começou a ser falado nos múltiplos sites sobre anime japonesa, o «discreto» foi ao ar.

até porque, ao longo do primeiro episódio, percebemos que a teatralidade do cenário e dos personagens é tanta que a série não continuaria despercebida por muito mais tempo.














teve o seu melhor período entre os episódios 1 e 13, é verdade, e senti alguma desorientação no argumento depois disso, como se quisessem puxar diversos fios que ligariam a pontos diversos e inconvergentes num mapa abstracto. todos os personagens têm um valor imenso, sobretudo os secundários cuja presença abrilhantaram a série: tayu, o médico, o ajudante de hijikata, o grupo de 4 guerreiros de elite ingleses e mesmo o arrogante nakaya jubei. hijikata e a sua evolução, representada pela viagem para norte, para um fim infeliz mas honrado, é mesmo sublime. e o contraponto apresentado por kanna, face a youjirou, é também ele muito bem elaborado e rico em pormenores, como a referência constante à mãe, e à cena passada, em que a mãe segue viagem para longe dele e uma pedra do caminho trilhado pela carruagem da mãe o atinge no rosto, directamente num olho, ferindo-o com gravidade. esta insistência num determinado momento da vida é reveladora da mudança gradual que se vai operando em kanna, desde a compostura lúcida dos primeiros episódios ao desvario final.














tenho a certeza de que kanna e kakunojo têm a mesma mãe, e que, quase de certeza, ela e youjirou partilharam algumas brincadeiras de infância. ficam por responder muitas perguntas, sobretudo sobre ibaragi sousetsu: quem é, porque razão o tratam, ao longo da série, com tanta deferência, e como pôde ele escrever as peças que a trupe levou à cena? dez anos. ele deveria ter cerca de dez anos quando a mãe o abandonou. como a canção que kakunojo entoa aqui e ali.

o sensei ibaragi sousetsu é realmente um vilão inacreditável, cheio de recursos e conhecimentos prévios e estranhos. obviamente, fica por explicar a sua origem assim como a origem do seu conhecimento, mas percebemos que ele não pode ser completamente maléfico porque tayu, a gueixa que, sucessivamente, segue a trupe e os seus espectáculos, fá-lo apenas porque a peça é escrita por aquele a quem ela refere sempre como sensei.

se inicialmente é uma anime muito contextualizada, em termos histórico-sociais, depressa resvala para o campo do surreal, com kakunojo a vestir a pele de joana d'arc, convocando à insurgência do povo por uma causa desesperada.

em termos técnicos, a produção tem critérios muito elevados e tanto a arte (desenho) como a animação estão bem acima do padrão habitual de animação para tv (mesmo que japonesa). os cenários são muito bons e harmonizam-se sempre com a acção e os personagens são fluidos e cheios de realismo. como se isso não bastasse, a banda sonora é simplesmente esmagadora: é só ouvir com umas colunas fixes e verão! é tudo muito bem orquestrado, desde a introdução ao tema final, passando pelas músicas de ligação, para nos transmitir a ambiência. resumindo: o núcleo da história é, na verdade, muito ingénuo e simples, sem grandes surpresas no decorrer da acção mas aquelas histórias secundárias, que nos vão apresentando os muitos personagens da série é que a tornam preciosa.

Etiquetas:

Blogger João Neto disse...

Esta série passou na TV ou viste via DVDs/DivXs?

Infelizmente não conheço muita anime, mas das que vi gosto especialmente do Ghost in the Shell e do Evangelion.

13/6/07 12:06  
Blogger cassandra disse...

passou num canal de tv gratuito, no japão.

16/6/07 18:48  

diz ...

maio 19, 2007

a minha mãe quer ir ao concerto do tony carreira no dia 2 de junho.
Blogger Vicious disse...

Brutal... tens de ir com ela!!!Eheheh ;)

20/5/07 19:36  

diz ...

hoje quero mesmo falar de anime: bakumatsu kikansetsu irohanihoheto i

alguns apontamentos iniciais

bakumatsu (幕末) - período (em japonês: kikansetsu) tardio da era tokugawa, a partir da abertura do japão ao comércio externo em 1853 e a restauração meiji em 1867 - este é o período mais agitado mas também o mais bem documentado da história nipónica, já que foi durante o bakumatsu que os últimos samurais viveram e lutaram pela sobrevivência tomando parte em batalhas contra e pró-império.

irohanihoheto (いろはにほへと) - primeira linha de um poema japonês (terá sido escrito pela primeira vez durante a era heian, entre e 794 e 1179) que é um perfeito pangrama, contendo cada carácter do silabário japonês exactamente uma vez, e, por esse motivo, é usado no primeiro ano de escola, como mnemónica para as crianças aprenderem o silabário.

o poema, em hiragana, tem este aspecto:

いろはにほへと
ちりぬるを
わかよたれそ
つねならむ
うゐのおくやま
けふこえて
あさきゆめみし
ゑひもせす

(transliteração)

i ro ha ni ho he to
chi ri nu ru wo
wa ka yo ta re so
tsu ne na ra mu
u wi no o ku ya ma
ke fu ko e te
a sa ki yu me mi shi
we hi mo se su

a leitura deve ser fluida, qualquer coisa como isto:

iro wa nioedo
chirinuru o
wa ga yo tare zo
tsune naran
ui no okuyama
kyō koete
asaki yume miji
ei mo sezu

uma possível tradução, livre e poética (da minha autoria), seria:

as flores que brilham hoje caem um dia,
nada existe para sempre.
hoje atravessaro as profundezas da montanha da vida,
sonhos fúteis não me alimentam nem me embriagam.

na anime em questão, este poema é sempre cantado, com doçura, pela mesma personagem, yuyama kakunojo, uma jovem actriz. quase sempre está rodeada de crianças ou a ambiência que se sente é nostálgica da infância. surgem imagens que surgerem uma relação pré-existente ou pre-destinada entre kakunojo e youjirou (personagem principal).

investiguei, claro, e descobri que, na verdade, este poema pode ser interpretado de diversas maneiras, consoante a diferente pontuação que se lhe aplique. assim, e incluindo as referências a números ordinais que kakunojo faz no início de cada estrofe, o poema poderá ser lido da seguinte forma:

um - oferece uma oração ao sol que se põe
dois - a primavera da noite num templo de oferendas
três - quando o céu magnífico acorda
quatro - com uma criança que chora na noite
cinco - até quando me seguirás?
seis - à minha mãe que não me veio buscar
sete - palavras amargas em segredo
oito - antes que a velha da montanha apareça
nove - atravessa a montanha e deixa a criança para trás
dez - aos dez, deixei de ser teu filho

Etiquetas:

maio 17, 2007

not crash test dummies

sem reacção. ou talvez tenha reagido, sim, mas não com a rapidez necessária. ou simplesmente não captei a acção na sua velocidade real. não sei o que dizer. e ainda por cima, fiquei demasiado nervosa, a chorar quasi-histérica, a pensar que, de alguma maneira, tinha destruído a vida de alguém.
ok, ela está bem, tem uma ruptura de ligamentos e vai ficar quietinha durante mais 2 dias.
ok, o meu carro não chocou a uma velocidade proibitiva, mas mesmo assim tem umas amolgadelas idiotas que deram cabo da mangueira do radiador.
ok, a mota dela foi para a sucata e o meu seguro vai pagar-lhe uma nova.
sentia, o tempo todo, o coração apertado, à beira do último carregamento de sangue e oxigénio.
ainda bem que só houve danos materiais.
Blogger Xanusca disse...

Eu bem te disse que te dava umas aulas!!
;) acontece, miuda.

Beijos

18/5/07 15:47  
Blogger cassandra disse...

pois disseste :) e cadê elas? bjs

18/5/07 23:57  

diz ...

maio 16, 2007

do estio e da frescura



a melhor gelatina do universo!
gelatina koala, nas variedades de melancia, morango, manga, maracujá, ananás, banana, coco, maçã, meloa e aloé vera.

maio 05, 2007

- i look upset.
- go. talk to yourself.
- no way... i scare me... you do it.

a existência deste curto e impossível diálogo só tem lugar na melhor série desde há muito muito tempo (parece mesmo que entramos numa história de haruki murakami), heroes.
a própria palavra heroe passou a ter uma dimensão menos extra-ordinária, extra-humana, por ser menos exclusiva.
um pouco à semelhança dos heróis gregos, também estes heroes humanos com capacidades extraordinárias e destinados a grandes feitos, são capazes de alterar o rumo da humanidade.



Anonymous Anónimo disse...

Concordo!

7/5/07 18:07  

diz ...

havia sexo na minha cara, disseram.

maio 04, 2007

o kiwi é um fruto mágico.
o chá dourado da china é o melhor antes de deitar; depois das refeição, é melhor um chá verde do japão.
e molho de pepino, hortelã e iogurte natural é das coisas mais inocentes que se consegue fazer na cozinha.