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fevereiro 29, 2004

eu sei que há algo em mim que os incomoda.
aos homens, quero dizer.
simultaneamente, o comando e a falta dele. o instinto e a obediência impensada ao mesmo. seria de pensar que uma mulher agressiva na cama satisfaria muitas fantasias, mas, aparentemente, empurrar um homem contra uma parede e tomá-lo de assalto não é muito católico e fui criticada por o ter aqui descrito.
há algo mais que deviam saber:
não sou católica e julgo nunca ter dito que o era a alguém.
não somos, nenhum de nós, aquilo que parecemos ser.
leiam o livro, esqueçam a capa...

fevereiro 23, 2004

mas quem é que vos disse que têm de falar!?
calem-se lá, vejam mas é se se conseguem vir em silêncio e deixem-me gozar o meu gozo à minha maneira...
pensamos no amanhã, se houver um, depois... muito depois...

fevereiro 11, 2004

quero sentir o frio da parede de encontro ao meu rosto, senti-lo muito junto a mim, uma mão insinuando-se por entre pregas de carne muito quentes e descaradamente humedecidas, enquanto os dedos da outra mão lutam entre si pelo prazer de sentir o palpitar do seio, do colo, do pescoço.
por que espera ele?
quando o olho, não percebe o convite nos meus lábios?
como que cega, a minha mão invadiria as suas calças, sempre largas no seu corpo magro, e senti-lo-ia crescer por entre gestos convulsivos, rápidos.
quero estremecer ao ouvir o barulho das suas calças a cair no chão, o ruído do elástico das minhas cuecas quando ele as puxar impaciente, quero sentir a respiração presa depois de lhe sussurrar

fode-me

agora

e logo senti-lo entrar em mim. quero senti-lo cá dentro, a pulsar todo dentro de mim.

com força

fevereiro 10, 2004

nós dois juntos podíamos inventar um novo tipo de música. ondulante. como o seu olhar quando esbarra na minha pele. ou quando lhe falo e ele percebe o quanto eu queria dizer o que não digo. ondulante assim.
a possibilidade de haver algum corpo que lhe agrade mais que o meu enbrutece-me. eu, que só vejo as mãos dele, que só desejo a pele e o cheiro dele, que serpenteio a minha boca pelo corpo dele apenas...

fevereiro 09, 2004

às vezes, não reconheço as minhas mãos e num qualquer espelho não me vejo. momento de pânico. súbito. dilacerante. e logo a minha pele ganha o seu brilho, o meu brilho e tenho de sorrir, esquecida. já.