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abril 15, 2010

felicitas superba est

merecidas férias. e foi minha opção encurtá-las.
sei lá, coisas de mulher urbana e complicada q.b., mas com um desejo imenso de o não ser.
a viagem para lisboa foi angustiante para mim, como se caminhasse em direcção a um destino escuro e denso: o que sei é que o ar em lisboa não é nada bom. e não me consigo mexer. e não percebo como tanta gente consegue mexer-se e viver e respirar aqui. se calhar, só fingem que vivem, como disse o meu melhor amigo. respiram o que podem, como podem, e pensam que têm qualquer coisa semelhante a uma vida, mas onde está a satisfação? satisfeitos com o trabalho? com a família? com os colegas? com o governo? com o tempo? serão os habitantes de uma cidade como lisboa sinceros na sua felicidade aparente?

lá no campo, no interior de portugal, não há tensão na ponta dos dedos, os músculos relaxam, e o importante é acordar cedo para aproveitar o sol. e a chuva, quando cai, é só chuva, não chega a ser uma maldição. e o governo está muito muito longe. e as notícias não importam, são só sobre gente que não tem nada a ver com a realidade, nem sequer são notícias a sério.
lá no campo, o que se ouve é passaros e ribeiras, e amores-perfeitos, papoilas, margaridas brincam com o nosso olhar. o céu estrelado da noite emociona-nos, como se voltássemos à infância. o ar fresco carrega o sol e o cheiro de dezenas de árvores e arbustos.
e sentimo-nos pequenos, despertos e simples. sorrimos sem precisar de porquê.

parabéns a quem já percebeu que é preciso olhar para nova opções de vida e que tomou a decisão de lutar por elas. é preciso coragem e determinação e eu pretendo fazer o mesmo.

parabéns a mim, faz agora 32 anos que nascia num corredor na alfredo da costa.