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janeiro 22, 2008

declaração de intenções

não pensem que me fico assim, quieta e caladinha.
a paciência pode ser uma virtude muito relaxante, mas neste caso, só me pode estragar a vida.
vou usar a minha folga de amanhã para falar com gente que realmente quer perceber esta doença, na associação nacional de espondilite anquilosante e na sociedade portuguesa de reumatologia. e vou marcar o tac e a rmn e a batelada de análises clínicas que a gaja me pediu.
fiat voluntas tuum
, caramba!
eu sei que a conversa sobre os médicos já cheira mal, mas odeio a ideia de alguém que não se esforce por merecer o que ganha, que não se interessa pelo que faz e que, na verdade, acha que já nada tem a aprender com ninguém porque é detentor de uma verdade irrefutável.

temos de fazer frente a estes piolhos com «doutor» na plaquinha identificativa, nós todos, percebem? se procuramos saber o que se passa connosco, através de livros, internet, outros doentes, estamos melhor preparados para enfrentar qualquer evolução de qualquer doença. e façam perguntas, por favor, não receiem questionar os médicos, caso contrário, eles nunca irão perceber que não estão a lidar com ratos de laboratório!
Blogger Nana disse...

(DES) INFORMAÇÃO

O “povo” sempre se quis estúpido. Quanto menos acesso à informação, à cultura, ao conhecimento tivesse, melhor.

Durante séculos, grupos de “sábios”, impediram as pessoas de estudar, aprender, de se aculturarem. Que melhor modo existe para ter a plebe sob o seu domínio?

Por exemplo, a Santa Inquisição era a dona e senhora. Só o clero tinha acesso ao conhecimento. Vedava tudo o que fosse informação ao cidadão comum. Sem este conhecimento, o povo mantinha-se sob o jugo daqueles que sabiam ler. E assim se vivia nos tempos escuros do obscurantismo.

Depois veio o Renascimento. A luz do conhecimento chegava a mais pessoas. Já sabiam ler e, por isso, o saber abria novos horizontes. Contudo, a informação ficava, mais uma vez, sob a alçada daqueles que dominavam as letras, as ciências... e, novamente, a “arraia-miúda” curvava-se àqueles que tudo sabiam.

Ainda hoje é assim. Os “Drs,” que tudo sabem, usam e abusam desse poder.

Exemplificando: sempre que alguém vai ao médico, depara-se com mil e uma maneiras de ficar sem perceber nada de nada.

Ou seja, os relatórios escritos pelos “doutos” são imperceptíveis: chamam-lhes “letra de médico”; quando lhes perguntamos algo, saem-se com um chorrilho de palavrões que ninguém entende; se lhes pedimos que nos explique o que raio acabou de dizer, perguntam-nos para que é que queremos saber; e se insistimos, venha de lá a explicação mais absurda que se conseguirem lembrar (afinal, há que utilizar palavras simples para que a “populaça” continue estúpida)...

E, outra vez, o “povo” fica na ignorância, continuando assim, de necessitar recorrer ao “Sr. Dr.” Para saber o pouco que eles se permitem decifrar.

Na nossa legislação, existe uma alínea (algures) que diz que não podemos alegar desconhecimento da lei. Ou seja, se fizermos algo ilegal, por falta de conhecimento, não podemos alegar que não sabíamos. Temos a obrigação de conhecer a lei, sob pena de cometer alguma ilegalidade e, mais tarde, pagar por isso.

Mas, no que diz respeito à medicina, não. Vedam-nos, totalmente, a informação. E, ai de alguém demonstrar que sabe o que o “Sr. Dr.” está para ali a anunciar.

O que é raro. Os livros de medicina são tão dispendiosos, que se torna difícil, para o cidadão comum (aquele que não pode pagar cem ou mais euros por cada consulta de dez minutos) ter acesso a eles.

Felizmente, alguém farto desta situação, inventou a Internet. Agora, todos nós (o “Zé Povinho”) podemos descobrir o que, aquele palavrão indecifrável que o “Sr. Dr.” proferiu, significa. Por isso, sempre que aprendo uma palavra nova, lá vou eu “ligar-me” à net..

E foi assim, que eu, sem me aperceber, despoletei toda a ira da minha médica de família.

Pois é. Tudo tem o seu preço. Saber quase tanto como a “Sra. Dra.” é mau. E depressa vim a descobrir isso mesmo. Quando ela se dirigiu ao meu pai, dizendo-lhe que ele tinha “bicos de papagaio” eu, inocentemente (ou não!) anui que já tinha reparado nas artroses da sua coluna.

Se a Maga Patalógica estivesse à minha frente, naquela hora, eu tinha virado estátua de gelo! Não é que ela ficou possessa?

Adorei!!! E continuei. Sempre que chamava “os bois pelos nomes”, ela ficava mais furiosa. Eh, eh...

Agora, que sei o que significa “Espondilite Anquilosante”, vamos ter mais uma luta entre a néscia da “Sra. Dra.” e eu. Vai ser fenomenal!
Esperemos pela semana que vem, depois do dia vinte de Outubro. Neste dia, irei ao médico do IPR. e, a seguir, marcarei a consulta para a minha médica de família.

Esperemos, ansiosos, pelos próximos episódios...

;)

(olá. escrevi este texto no dia 15 de outubro de 2006, no meu diário... desde essa altura, muita coisa se passou. Neste dia, ainda não tinha bem presente a gravidade da situação. Quando a ANEA me explicou um pouco melhor o que a EA era... deve saber o que senti, verdade?

A minha médica de família, quando viu os meus exames disse-me, somente, que eu deveria ter muitas dores, sim, porque tinha o "pescoço rígido". Nem mais nem menos... e eu, desisti de entrar em lutas com ela.

Concordo consigo: Eu desisti da minha carreira porque já não conseguia fazer o meu trabalho com a perfeição e entrega que ele exige. Será pedir muito a estes detentores de canudos que façam o mesmo?

Os meus cumprimentos,

Susana Lopes

7/2/08 08:45  
Blogger cassandra disse...

susana, obrigada pelo teu comentário que é, no fundo, um testemunho precioso. espero que não te tenhas deixado abater completamente por este sistema em que temos de nos mover. a ideia é mostrar que sabes, que lutas e que os idiotas são eles porque não percebem o óbvio!! abraço

9/2/08 00:16  

diz ...