maio 26, 2005
ainda por cima, elas já andam por aí com as pernas todas nuas e mamas redondas e luzidias a chamarem-nos a atenção... uma pessoa não pode não olhar!
- Ricardo António Alves disse...
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És fantástica...
maio 25, 2005
a rapariga do carneiro abre as suas próprias portas. fazer ela própria as coisas é, para ela, a maneira mais rápida de as ter feitas. é melhor ter a certeza de que o coração dela lhe pertence completamente antes de tentar agarrá-la pela cintura, de outro modo ela pode atirar-lhe uma direita violenta ao queixo e fugir como uma corça assustada. a sua fuga baseia-se no receio de se envolver com um escravo adorador ou um cachorrinho apaixonado, porque em qualquer um dos casos morreria de tédio.
um homem que resiste ao seu impacto intriga sempre uma mulher carneiro. ela não consegue compreender por que é que ele não está fascinado pelos seus óbvios encantos.
muita gente lhe dirá que uma mulher carneiro é completamente masculina, mas não acredite. ela é inteiramente mulher sob o seu exterior flamejante e impetuoso, talvez demasiado mulher para o homem comum.
in linda goodman, a personalidade do carneiro (lx, presença, 2005)
- mostrenGo Adamastor disse...
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Das duas uma, Cassandra: ou arranjas um blogue mau, ou maneira de ser possível comentar os posts sem estar inscrito no blogger.
mostrengo,
http://substrato.weblog.com.pt
os homens do carneiro estão sempre a explodir de ideias e energia criativa. acompanhá-lo pode ser cansativo, mas é melhor que o faça. pelo menos, mentalmente. ele é idealista e susceptível ao sentimento, que conseguirá todas as vibrações, suspiros, êxtases e poesia possíveis numa relação. o carneiro não é capaz de meios-termos. entrega-se completamente ao interesse ardente do momento.
o homem carneiro esperará que a sua dama seja simultaneamente ultrafeminina e arrapazada. ele quer que você seja totalmente independente, mas que esteja disposta a permanecer alguns passos atrás dele. esperará que você o elogie e lhe seja dedicada, mas nunca que desempenhe o papel de escrava humilde. você ainda está aí? mulher de coragem. porque há mais...
in linda goodman, a personalidade do carneiro (lx, presença, 2005)
- cassandra disse...
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tenho vergonha de mostrar as outras :P
maio 24, 2005
contratar um carneiro pode ser o gesto mais inteligente que já fez ou a maior dor de cabeça que já teve, dependendo da forma como orientar este míssil inflamável e mal guiado. orientá-lo para um trabalho rotineiro das 9h às 17h é a direcção errada. de começo, ele pode ter um desempenho excelente para o impressionar, mas não tardará a ficar agitado e infeliz.
e dar-lho-á a entender de formas inequívocas, como entrar um pouco mais tarde todos os dias, levar tempo a mais para almoçar, ou escrever as suas cartas pessoais nas horas de serviço. tudo isto são sinais de perigo de que o seu empregado carneiro não está satisfeito. ele continua a ser extremamento valioso para a sua empresa, mas aborrece-se, e quando o carneiro se aborrece, as suas virtudes depressa ficam soterradas sob os seus defeitos.
in linda goodman, a personalidade do carneiro (lx, presença, 2005)
- cassandra disse...
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se trouxe, meu caro, se trouxe!
- S. disse...
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E paraste muito bem! Estava um bonito dia, carago!
QUAAAAAAACK! - cassandra disse...
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ai, cariño! s., usted es muy guapa y tu sonrisa fantastica!
- cassandra disse...
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a polissemia da palavra sorte deve chegar como resposta, não? :)
- cassandra disse...
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ai, esse latim esquecido... vai lá ao dicionário ver sors, sortis (substantivo feminino): profecia, oráculo, destino.
- S. disse...
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É o que estava escrito.
;) - cassandra disse...
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ora, ora... isso é muito limitativo! eu não me considero uma pessoa de letras. gosto de um bom desafio de álgebra, sei latim, estudei grego porque quis, a física ainda hoje me fascina... temos de encontrar desafios à altura das mutações que vão ocorrendo na nossa vida, não podemos ficar «atados» a um saber apenas!
além de que não acredito em desgraças. :P - cassandra disse...
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ainda bem, rapaz, se não que andava eu aqui a fazer?
maio 23, 2005
o carneiro é muito frontal, para fazer as coisas com suavidade. ardis e rodeios são totalmente estranhos à natureza de marte. a franqueza e uma honestidade refrescante são marcas do carneiro (...).
embora o carneiro seja o revolucionário que forja o seu caminho através da vida com ousadia, iniciativa e arrojo, há uma estranha peculiaridade na sua coragem. ele enfrentará o abominável homem das neves ou o frankenstein sem o menor indício de medo, e contudo não consegue suportar a dor física. nunca será um cobarde moral, mas pode ser muito piegas em relação a qualquer coisa que doa. o dentista não é uma das suas personagens favoritas.
devido à sua natureza sem malícia, os truques subtis de estatégia são impossíveis para estas pessoas.
in linda goodman, a personalidade do carneiro (lx, presença, 2005)
maio 22, 2005
- Luís Serpa disse...
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Todas as histórias são curtas - umas mais, outras menos. Mesmo as que duram uma vida são curtas: se duraram tanto é porque foram boas, e tudo o que é bom é pouco, por natureza.
De algumas fica um leito desfeito, e duas cadeiras; de outras, uma dor infinita, invisível, eterna.
Mas todas são curtas. - cassandra disse...
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curta = curta-metragem ;)
maio 20, 2005
"In case anyone was not entirely clear about it, the nipple is the thing that sticks out from the breast. The aureola is the coloured area around the nipple.
Also known as the mammary papilla, the nipple is the outlet for 15-20 lactiferous ducts which are arranged cylindrically around the tip of this projection of the breast.
Small non-striated muscle cells (myocytes) arranged cylindrically within the nipple are responsible for the nipple becoming erect when they are stimulated (for example, by suckling).
Embryologically, nipples develop along the 'milk lines' which extend from mid-clavicle down to the pubis on either side in humans. Most people develop two (one on each side) but some have supernumerary nipples. Occasionally, the extra nipples have lactiferous glands attached.
The physiological purpose of nipples in humans is to express milk during lactation (...)."
http://www.everything2.com/index.pl?node_id=16784
maio 19, 2005
- la machina disse...
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Dale is in da house!
(e ao fim do dia, tb, essa a mais bela lisboa)
- cassandra disse...
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isto não foi nada! mantenho o sorriso e o dia de trabalho na loja soube mesmo bem! yupii!
maio 18, 2005
o que é que achas de tomarmos um banho?
deitados junto a um riacho, com o sol a bater-nos nas caras e nos braços. é verão, já.
não há vento. as flores perdem os seus odores debaixo da canícula.
sopro para dentro do vestido, e tu olhas-me à espera de uma resposta a uma pergunta perdida.
deslizo as alças do vestido pelos braços abaixo, até o tecido fresco se amontoar sobre a erva.
entro na corrente tranquila e olho-te, maliciosa, enquanto me reclino para molhar os cabelos e os seios assomam à tona d’água.
agora também tu estás dentro do riacho, ao meu lado, tocas-me os cabelos iluminados e eu sorrio, antecipando o teu beijar e o teu tocar.
gosto de ti. assim.
com as tuas cores e o teu cheiro. os teus hábitos. o teu espaço.
assim.
- cassandra disse...
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já agora, aproveito para informar que esta foto foi tirada por mim no dia 17 de maio com uma sony cybershot p100.
obrigada.
pelo apoio.
pelo carinho.
pela maneira como escreves.
disseste palavras que fizeram eco cá dentro, nos momentos em que era dessas palavras exactas que eu precisava.
- Luís Serpa disse...
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Já aqui deixei um obrigado, mas acho que se desvaneceu. Reescrevi-o no Don Vivo - no fundo, só para dizer que não tens que agradecer, nada.
um beijinho
Luis
update: foi adiado para junho. e ainda bem: assim vou poder admirá-la, mesmo debaixo da carapaça de tartaruga ninja.
- rititi disse...
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Cassandrinha, querida.
Vou estar aonde?
Tinha pensado passar o fim de semana em casa dos meus pais... - cassandra disse...
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raios e coriscos! está agendado o lançamento do teu livro (que está lindo de morrer, aproveito para to gabar) para a fnac chiado dia 21 às 18h30! terá havido alguma falha de comunicação?
- rititi disse...
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Cassandra,
A apresentação é dia 4, na FNAC do Chiado às 18.00!
Estás pelo burgo? Aparece!!
maio 16, 2005
admito ser, em parte, um produto resultante de leituras sucessivas. por outro lado, sou também uma criação da minha imaginação.
como todos os personagens...
- disse...
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numa abordagem de mecânica quantica perguntava "quem é que te anda a ler" mas depois vem o "quem é que andas a ler" porque isto de "ler" o que dá mais é piparotes na personalidade. claro que dependendo da inércia de cada um há que fique na margem e que vá parar ao rio (onde nadando ou não se fica com os ouvidos cheios de água)...
You are creative with a great imagination, living in your own inner world.Open minded and accepting, you strive for harmony in your important relationships.It takes a long time for people to get to know you. You are hesitant to let people get close.But once you care for someone, you do everything you can to help them grow and develop.
You would make an excellent writer, psychologist, or artist.
What's" Your Personality Type?
maio 10, 2005
- cassandra disse...
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ou antes, os meus olhos são incapazes de focar, tudo parece escapar-se do meu alcance físico... cansaço, acho.
- Pequenão disse...
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Umas "lentes de contacto" ISO1600 resolveriam o arrastamento...
(tenho uma foto parecida no www.lisbonphotos.net ) - cassandra disse...
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sento-me num banco qualquer e observo... mas não preciso de correcção à desfocagem. eu gosto das fotos assim, cheias de transitoriedade e imprecisão.
maio 09, 2005
mulher sem cabeça vestida de verde do campo.
a natureza reflectida nos meus olhos, o passeio branco a brilhar no vidro, os ruídos na calçada ecoam pelo ar fresco da manhã.
mulher sem cabeça vestida.
corpo de plástico.
a maciez do tecido a soluçar por um calor ausente.
sem pele.
coberto.
veste-se uma inexistência.
- Manuel disse...
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Há horas em que a mente com a cumplicidade do olhar actuam sobre o mundo dos outros como um guerrilheiro - tudo dilaceram e distorcem.
maio 08, 2005
eu própria desconheço esse lugar, não saberia explicar-te onde fica ou como lá ir ter...
lembro-me de uma toalha de praia com o mickey e a minnie e de me ter secado nela vezes sem conta, durante muitos anos, mesmo quando ela já era manifestamente pequena demais para mim. tenho de andar para diante. a vida é assim, sempre a andar, sempre em frente, qualquer que seja o caminho que se escolha. se eu parar de andar, acabo. e isso eu não admito. o que o eu tenho de fazer é ser feliz. não é só tentar. sê-lo realmente. por fim.
sacudir a areia da toalha gasta, de uma cor que nunca apreciei e comprar uma nova para poder fazer as coisas de maneira diferente, a um outro ritmo. a hora de nenhuma sombra. a hora do nada. saber que tudo vai continuar na mesma. que as pessoas vão ser as mesmas. os sonhos iguais a si mesmos. a disparidade dos pares assusta-me. não quero que o mesmo aconteça comigo. as cores que vi ontem não tenho forçosamente de as ver hoje ou amanhã. mas saber que sim, que as vou ver, entristece-me. abate-me primeiro, torna-se alento no meu peito quando inspiro fundo o azul do mar e o verde do céu que se confundem com os meus sonhos.
e se a vida às vezes parece ser uma escarpa bonita, é ilusão: provavelmente será mais parecida com uma estradita que uns pés criaram junto a um prado de flores de tanto por lá passar, para ir até ao ribeiro que há no fim da estrada. ao fundo, junto as umas sebes de amoras e framboesas. é preciso é desviar aquelas silvas que estão à entrada da estrada, feias e mal-dispostas.
partir. só partir, é o que me apetece fazer. esquecer os outros e ir embora sem nada nas mãos ou nos bolsos. mas quando o faço, quando finjo que o faço, sinto-me estilhaçar. sinto falta de coisas, de pessoas e de algumas palavras estranhas. há muita coisa em mim por explicar. tenho que começar a tomar nota do que aprendo. é em mim que está a explicação.
junho 2003
"A maior parte das pessoas que conheço seriam pesos na mochila, ou obrigar-me-iam naturalmente a fazer concessões. E isso é algo que eu faço constantemente. Por uma vez, não quero ter de fazer isso. A comparação é fraca, mas é como ir ao cinema sózinha: escolho o filme que quero ver e sento-me onde me apetecer. Nem mais à frente, nem mais atrás. "
como te percebo...
- cassandra disse...
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the greenest land could not besuit me, for the grass belongs to the land, not to the flesh.
and that, kind sir, is beside the point...
maio 06, 2005
beringelas
seitan
alho francês
cebolinho (hmm, vou pensar...)
creme hidratante (...)
e devia comprar um protector solar factor 60!
- cassandra disse...
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como carne, geralmente branca, em média, 1 refeição por semana.
maio 04, 2005
ler qualquer coisa muito má, que nada acrescenta ao nosso conhecimento ou que não permite um qualquer tipo de aprendizagem, ou ler absolutamente nada, permanecendo, dessa forma, longe de momentos que potenciam a abertura exponencial da nossa consciência a experiências elevadas?
- animah disse...
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nada ler.
- cassandra disse...
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esse é o verdadeiro ponto de partida: se nunca encontramos uma má leitura, como sabemos o que é?
- animah disse...
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fosse a pergunta absoluta, sem estar adjacente uma progressão dinâmica de aprendizagem passo a passo, e nada “mau” valeria a pena ler. (algo "muito mau" "que não permite um qualquer tipo de aprendizagem") … mais valeria sim, buscar outros meios de conhecimento, já que a aprendizagem pela leitura é tão válida quanto outra qualquer… desde que a mente a busque de forma desperta e clara.
- cassandra disse...
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assim como...? quero exemplos.
- animah disse...
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Partindo do princípio de que nada é possível descobrir que não faça já parte integrante do nosso universo interior em gradações de consciência diferente, tudo pode produzir conhecimento. Bastando apenas a observação activa e consciente de determinado objecto ou relação de forças.
A mente por si só será tão enganosa ou clarificadora quanto um livro, que não é mais que uma criação estruturada do conhecimento/experiência do autor.
Em termos absolutos, o “gatilho” para qualquer compreensão mais alargada da realidade, pertence somente ao indivíduo, dependendo da sua vontade/consciência activa e sistema de crenças associado. Logo tudo pode servir de “gatilho” exterior se o interior estiver em sintonia. - João Neto disse...
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Essa é uma questão que nem se põe no nosso mundo com bibliotecas: pedes sugestões a quem confias ou sabes que te pode apontar livros bons. Depois é só comprá-los ou requisitá-los.
Depois de uns livros bons, torna-se mais fácil detectar os livros maus (e muito mais penoso lê-los). - cassandra disse...
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eu percebo-te, animah, mas provavelmente viciei-me em livros (qualquer vício é mau, eu sei) e naquilo que eu sei que vou descobrir neles ou naquilo que eu sei que sou capaz de projectar neles e deles extrair como se de algo exterior a mim se tratasse. na verdade, sempre acreditei que é o indivíduo que constrói a narrativa, seja ela a de um livro ou a da sua vida; talvez me seja relativamente «fácil» construí-la a partir de palavras escritas... outros fa-lo-ão a partir de ideias, de sons, de cores...
contudo, nada excluo do meu horizonte: há espaço para todo o tipo de experiências. - Amaral disse...
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Ler ou não ler?... Cá pra mim, habituei-me a ler. O que sei de informática foi, praticamente, à base da leitura. E dizem que percebo umas coisas (????)… O que sei noutras áreas, foi com a ajuda das leituras - sem a profusão de cursos que por aí anda…
Conclusão: o livro está ligado à cultura dum povo, à evolução do ser humano e ao acto da criação.
Entre o não ler ou ler ou coisa má, joguemos pela segunda para se poder valorizar a boa escrita.
maio 03, 2005
e ainda olhei, dubitativa, para a casa, quando me dei conta de que um chip nunca caberia naquela fechadura.
- Pekala disse...
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Eu estou sempre a dar o cartão de ponto para pagar a conta no supermercado.Infelizmente,nunca resultou:)
maio 01, 2005
o mar esfrega-se na areia, em busca de satisfação. formas brancas com asas cortam o azul terno do céu. e as rochas parecem hipnotizadas com o verde da água. um bebé chapinha junto à água, dá um pontapé na espuma e ri e a vida é só isso. uma sombra disfarçada com luz, com riso, para evitar perguntas, impedir que questionem a estranheza da expressão, a distância que vai dos lábios ridentes às pálpebras atordoadas. novo pontapé na espuma. novo riso. para uma criança tão nova a vida só tem de ser isso: mar, sol e ternura.
a maré vai subindo e o mar engole a areia que aceita, com volúpia muda, as carícias cada vez mais agrestes da companheira. outro bebé planta-se à beira da água, chapéuzinho azul e calçõezinhos aos quadrados vermelhos, verdes e azuis. e solta uma gargalhada saborosa de cada vez que a água lhe banha o parzinho de pés felizes. olho os meus próprios pés e não há nada que me preocupe: são bonitos e durante algum tempo, tiveram a sua parte de felicidade ingénua. agora, é um homem de meia-idade que, com um bronzeado perigoso e uns fios de cabelo desonestos, tenta fingir que é um outro, ele próprio, vinte anos mais novo. mas a forma como olha os seus pés e a água que agora está mais mansa denunciam a inutilidade do fingimento: ele sabe quem é e quem foi e que já tudo passou.
a facilidade com que as crianças fazem amizades nunca deixará de me fazer sentir inveja. tão simples, tão natural, sem sofrimento. eu nunca fiz amizades assim. mesmo agora, que me compreendo um pouco melhor, que me liberto um pouco mais, nunca é algo que eu faça sem alguma inquietação. custa-me fazer amigos porque receio perdê-los de um momento para o outro.
junho 2003
- cassandra disse...
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sabes aqueles homens entre os 50 e os 60 anos, indisfarçavelmente carecas, salvo alguns fios de cabelo que eles decidem «pentear» de forma a esconder a calvíce? é disso que falo, dessa desonestidade. :)
Horrorificamente deslumbrante este site...Nunca compreenderei.
é nestas alturas que fico a pensar na sorte que tenho.Minha linda vida.Não te troco por nada.
diz ...