abril 28, 2006
abril 26, 2006
- disparosacidentais disse...
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gosto muito de todos os teus haikus. são muito bonitos.
- Salsa Latrina disse...
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clap! clap! clap! clap!
(ovação de pé) - cassandra disse...
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ora muito obrigada! há coisas que sabem mesmo bem escrever e dizer, não é? mamilos é uma delas :))
- Salsa Latrina disse...
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dead right!
abril 25, 2006
vou mudar de casa pela décima primeira vez.
o problema que alguns acreditam ser um drama com traços de tragédia grega?
os livros, uma população em crescimento.
aguentem, estimados amigos! daqui a uns dias tiro-vos dos caixotes e deixo-vos fazer um brilharete na vossa sala nova.
p.s. - últimas compras:
john berger, here is where we meet (bloomsbury, 2006)
nirpal singh dhaliwal, tourism (vintage, 2006)
jay rubin, making sense of japanese: what textbooks dont't tell you (kodansha, 2002)
Etiquetas: livros
- disse...
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Diz-me, alguma vez te aconteceu trocar alguns livros de caixa, por achares que eles se iriam dar mal na viagem, ali fechados?? :)
Que eles e tu sejam felizes na nova casa... Auguri tanti... Como será que se diz em japonês? :)
~~marta - cassandra disse...
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sim, isso aconteceu ontem mesmo :) mas já tinha acontecido antes, sem que eu lhe desse muita atenção. obrigada, marta ;)
abril 22, 2006
um catálogo muito interessante... a marca? shaï
faz-se o download do catálogo e carregar nos pontos verdes para obter mais detalhes sobre as roupas. para tudo o resto, é só abrir os olhos.
- disse...
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mas quais roupas??
~~m - cassandra disse...
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hahaha. elas estão lá, o problema é estar atento a isso... o cenário é simplesmente demasiado envolvente!
abril 21, 2006
- Salsa Latrina disse...
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clap clap clap clap clap.
abril 20, 2006
shinichiro watanabe
cowboy bebop
samurai champloo
obs.1: tenho de rever urgentemente o cowboy bebop
obs.2: um dos designers que trabalhou em samurai champloo foi kazuto nakazawa que trabalhou em kill bill 1 (mais precisamente no capítulo 3: the origin of o-ren)
obs.3: a banda sonora de s.c. é demais!
Etiquetas: anime
satoshi kon
tokyo godfathers
millenium actress
perfect blue (thriller psicológico muito bom; a arte podia estar melhor)
obs.: este fim-de-semana devo começar a ver o seu mais recente trabalho, uma série intitulada mousou dairinin (paranoia agent).
Etiquetas: anime
algumas tiradas:
i. os gatos, quando amuam, deixam-se ficar no choco sem aborrecer ninguém, não bufam para chamar a atenção para os seus males nem batem com as portas;
ii. os gatos sabem exactamente quando não convém atravessar-se à nossa frente;
iii. os gatos não são possessivos em relação ao comando da tv;
iv. os gatos não fumam;
v. os gatos percebem a necessidade de sestas frequentes;
vi. os gatos só se interessam pelo nosso decote se for suficientemente amplo para se enroscarem nele;
vii. os gatos estão sempre sóbrios, mesmo após uma noite fora;
viii. os gatos raramente têm uma ex violenta ou obsessiva;
ix. os gatos não ficam nem receiam ficar carecas;
x. os gatos são espertos sem precisarem de se armar em espertos.
Etiquetas: livros
abril 19, 2006
mamoru oshii
paranoia agent
ghost in the shell
ghost in the shell 2: innocence
obs.: para terem uma ideia da pancada, a abertura musical do ghost é o meu toque de telemóvel.
obs2: a ver, assim que tiver tempo, o avalon.
Etiquetas: anime
abril 18, 2006
makoto shinkai
beyond the clouds
egao (the smile) - clip musical
bittersweet fools - clip musical
voices of a distant star
kanojo to kanojo no neko
Etiquetas: anime
kazuya tsurumaki
FLCL - furikuri
neon genesis evangelion (eps. 1, 2, 8, 16, 25 e 26)
evangelion death & rebirth (capítulo: «rebirth»)
end of evangelion (capítulo: «air»)
post-scriptum sobre flcl-furikuri: alguns elementos complexos
é verdade que o espectro do suicídio adolescente no japão contemporâneo tem sido o combustível de muitos filmes de terror, de argumentos para anime e manga há pelo menos uma década e FLCL aceita este problema como uma escola na qual se está inscrito. a partir daí constrói um projecto de ficção-científica formalmente inclassificável e deliberadamente auto-problematizado. o resultado é uma mutação estranha da debilitante angústia juvenil através de interacção maquinal bizarra.
em FLCL, é a partir da cabeça de naoto que nasce e cresce um robot, como uma erecção, depois de ter sido atingido na cabeça por um guitarra empunhada por haruko, uma rapariga pouco ortodoxa que anda numa vespa. o robot acaba por se tornar uma exteriorização mecânica do poder interior de naoto. percebemos, logo desde o início, que é naoto o barómetro sensível no meio do redemoinho que gira em torno dele.
em FLCL é também emblemática a abordagem de um terceiro tipo de otaku (não encontramos desejos infantis nem fetichismos de objectos): a vítima de ostracismo social.
o pai de naoto é um otaku adulto que ainda publica doujinshi (manga de parodização desenhada por fãs), que não têm saída e acabam em pilhas espalhadas pela casa.
para além da criatividade fabulosa e do argumento denso e compactado, é notável o recurso ao som e à música: a banda sonora, sobretudo instrumental, é gloriosamente radiofónica na sua saturação e a energia das faixas integra-se de forma sólida na história e nas suas viragens.
este sopro de vida electrificada é apanhado totalmente e privilegia um silêncio em potencial: o som do nada, dos nadas quotidianos, o ruído do frigorífico, o metro que acabou de passar, barulhos nas escadas.
FLCL é uma gravação febril da paisagem psicológica japonesa contemporânea. não se deixem enganar pelo colorido bombástico e pelo audiovisual pop: são os sinais do barulho que constitui o japão - um zumbido sonoro que domina as pessoas num aperto psico-sociológico, e para elas o silêncio amplificado é simultaneamente reconfortante e terrível.
nota sobre o título
numa entrevista em 2001, o realizador terá dito "FLCL means fooly cooly. i thought that meant `fool and cool.' at the time we needed a title desperately, so we used that."
p.s.: comprem um dicionário.
Etiquetas: anime
hiroyuki morita
neko no ongaeshi
obs.: este é o único filme deste realizador, mas vale bem a pena. também colaborou no perfect blue e no kiki's delivery service.
p.s.: às vezes hesito entre os títulos japoneses e os títulos ingleses. geralmente opto pelo mais conhecido, mas neste caso, a delicadeza e o ritmo do título em japonês foram mais fortes.
p.s.2: já têm um dicionário? um bom dicionário?
Etiquetas: anime
hideaki anno
neon genesis evangelion (introdução)
evangelion: death & rebirth (realizador geral)
end of evangelion (capítulo: «magokoro o, kimi ni»)
kareshi kanojo no jijou
obs.: os sinais de trânsito e os ruídos de fundo são particularmente simbólicos da transitoriedade do quotidiano.
p.s.: a ver cutie honey, cujo 1º episódio já está ao meu dispor.
Etiquetas: anime
peter handke, numa noite escura saída da minha casa silenciosa
(casa das letras, 2006)
deszó kosztolányi, cotovia (d. quixote, 2006)
há algum tempo atrás tinha lido o anna edes (quartet books, 1991): originalidade não lhe falta
gaétan soucy, a rapariguinha que gostava demasiado de fósforos (teorema, 2006)
Etiquetas: livros
abril 17, 2006
hayao miyazaki
howl's moving castle
kiki's delivery service
my neighbour totoro
laputa: castle in the sky
obs.: (eu sei que) ele tem mais filmes, só menciono os que vi.
Etiquetas: anime
- cassandra disse...
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pois é, rapaz, nunca os vi! eu sei, chega a ser imperdoável!
abril 15, 2006
peço desculpa a todas as mães que realmente amam os seus filhos e os educam com consciência do que fazem, mas há por aí muita criatura doida a parir sem noção da responsabilidade que isso implica e sem qualquer ideia do que é sentir amor por um filho.
eu fiquei doente ao testemunhar o que a seguir escrevo.
há uma semana atrás, num comboio
três mulheres de meia idade, ansiosas por comentar a vida de outros, viram-se subitamente premiadas, quando, em algés, entraram uma tia da linha, seu filho surfista e sua filha obesa.
a mãe sentou-se delicadamente, suspirou com alguma irritação ao ver a filha tentar manter toda a sua massa corporal num só lugar e começou o ataque:
- tu vais fazer essa operação! estás a ouvir? pára de chorar, que não és nenhuma criança. está toda a gente a olhar para ti. também pudera, gorda como tu és! que horror... eu tenho vergonha de andar contigo na rua, sabias!? não percebes que, depois da operação, vais ficar normal? e ninguém te vai gozar na escola... nem na praia... as pessoas vão deixar de me olhar de lado, como se eu tivesse alguma culpa pelo facto de tu seres tão gorda!
silêncio. a miúda choraminga.
as velhas começam o seu debate.
- coitadinha... ela é muito gorda, sim... mas coitadinha...
- não é preciso dizer-lhe aquelas coisas...
- que mãe horrível! se isso são coisas que se digam a uma filha! credo!
a tia lança-lhes um olhar sibilino e feroz, mas ignora-as.
olha para o filho, faz-lhe uma festa no cabelo e diz, num tom completamente diferente do anteriormente usado para se dirigir à filha:
- e tu meu querido? vais jantar em casa? o que é que queres comer?
- deixa estar, mãe... vou sair com uns amigos... ah, tenho de mandar um sms à teresa.
- não percebes, idiota? achas mesmo que algum dia vais ter um namorado bonito se não fizeres a operação? ninguém quer andar contigo com esse aspecto! que nojo!
de novo, comentários mais agressivos da parte das velhas:
- ai, jesus! esta mulher é doida!
- ela não deve gostar realmente de ser mãe!
- as mães que amam os seus filhos nunca sentem vergonha deles!
[sim, isto parece mesmo um coro de uma tragédia grega!]
a mãe irritada, começou a ficar vermelha.
o irmão virou-se para a irmã e perguntou-lhe:
- queres ir connosco?
- não... as tuas amigas são todas lindas e magras e eu... - desatou a chorar de novo.
as velhas não se calavam e a tia, furiosa, levantou-se e saiu, com suas crias, em oeiras.
- S. disse...
-
Dass...
- cassandra disse...
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mas eu avisei que ia estar de férias! acho que ninguém lê realmente o que escrevo... :))
- disse...
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Devias ter ido ao festival de cinema de animação promovido pelo cineclube de faro. Tem imensa qualidade e no ano passado também quantidade de curtas assinalável. Penso que há todos os anos. Espreita o site deles. Fica a sugestão.
- cassandra disse...
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ó tatuagem, esse comentário n era aqui, pois n? seja como for, gosto da descontextualização. é somatos.
- disse...
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desculpa, não era não ;-)
em minha casa, cozinho para mim quando necessário, mas são geralmente pratos que mais ninguém se atreve a saborear.
hoje, no entanto, é uma ocasião especial para mim e convidámos amigos - não vêm todos, é páscoa, lixe-se a páscoa! -, logo, vou eu fazer o almoço.
cardápio
creme de batata doce com alho francês
beringelas recheadas no forno
risotto árabe
framboesas e amoras envoltas em nata
enquanto andei no supermercado a comprar todos os itens da minha lista, reparei que as pessoas com que me cruzava (e irritava) pareciam andar a passear, ao invés de andarem a tentar colmatar necessidades domésticas.
eu não percebo qual é a piada de andar vagarosamente ao longo do passeio junto à área do peixe!
p.s.: o creme de batata doce com alho francês estava óptimo, as beringelas mais ou menos (deviam ter cozido mais) e o risotto delicioso (mas esqueci-me das folhas de hortelã). as amoras ainda estavam algo azedas mas as framboesas compensaram :))
- JPN disse...
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boa ideia...vou experimentar o creme de batata doce com alho francês...
abril 07, 2006
abril 06, 2006
i. a partir das 17h30 de hoje estarei de férias, mas foi-me solicitada a presença no meu local habitual de trabalho no dia 8, pelas 20h30, para realizar pela noite dentro algumas tarefas que exigem as capacidades de um estivador e não os conhecimentos de um apreciador de BD ou os de um leitor multilíngue nem sequer os de um crítico de arte.
previsão de duração do trabalho por parte da entidade patronal: 8 horas.
previsão pessoal: entre 11 horas e 13 horas.
a previsão da entidade patronal vai definitivamente prevalecer no momento em que achar por bem ir embora.
ii. já estou boa do ouvido! já oiço!
iii. não temos água corrente em casa desde as 6h00 de ontem (um acontecimento demasiado recorrente nestes últimos tempos)
iv. vou ter um apartamento! devo mudar-me em maio... hmm... a bere :))
v. nas próximas férias ou vou ao algarve ou vou a marrocos.
- disse...
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olha, foram mesmo esses os planos que eu fiz mais ou menos pela mesma altura... como mudamos tão depressa... hoje já não me apetece nada disso... :-)
- cassandra disse...
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mas que planos? falo de factos, de realidades.
abril 03, 2006
o que mais me impressionou foi o facto de as roupas mais feias, com os padrões mais estrambólicos, serem as primeiras a desaparecer. sweet!
- S. disse...
-
Sim, Lisboa não é uma aldeia. É um café central.
É só para constatar que aquela morena alta na fotografia é a minha colega de apartamento!!
Aha!
Feira da Ladra e Minipreço!? Afinal a Lili também usa a cabeça!
diz ...