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janeiro 31, 2007

amo a ritinha e suas camisolas vestidas do avesso.
que bom que ainda há pessoas que se interrogam sobre o devir!

no entelequia.

janeiro 30, 2007

uma editora nacional? via óptima, no question about it

é a editora por excelência. a minha preferida. a assírio é fashion e algo elitista, mas aceita-se bem. a antígona é intelectual e rebelde. a fenda é irreverente e febril. mas não há adjectivos suficientes para descrever a via óptima.
a via óptima é ler os livros publicados - traduzidos com mestria! - pela via óptima.

já tinha comprado o livro que li a semana passada há uns 3 anos, mas nunca o tinha lido, por causa daquela mania de esperar que o livro desperte para mim.


como construir um disco voador e outras propostas em engenharia especulativa, de t. b. pawlicki (2000), foi traduzido de forma deliciosa por luís torres fontes, e desafia-nos a todos a tornarmo-nos inventores, a colaborar no sentido de reconhecer as potencialidade de uma ideia, hipótese ou futuro. no mínimo, a não negar as infinitas possibilidades de criação.

contexto: campo electromagnético do planeta terra
"a grande pirâmide de gizé pode ser muito mais antiga do que os arqueólogos estão dispostos a acreditar; todas as outras pirâmides menores podem muito bem ser cópias comparativamente recentes."

contexto: o lugar da terra no sistema solar e o lugar do homem... na terra?
"a raça branca parece ser nova neste planeta; a civilização parece ter surgido de súbito e já completamente desabrochada, após o que decaiu [...], recuperando [até à] nossa presente eminência. os aborígenes pré-históricos que vivem nos berços da civilização dizem que foram conquistados por invasores arianos. a palavra ariano [...] quer dizer marciano [...]. os biólogos aceitam que os ritmos vitais de todas as criaturas são determinados pelo seu local de origem [...]. quando em experiências destinadas a descobrir o período livre do corpo humano voluntários experimentais são isolados de todos os ritmos terrestres, a maioria acaba por assentar num ritmo diário de trabalho e sono de vinte e quatro horas e quarenta minutos. ora vinte e quatro horas e quarenta minutos corresponde ao período diário de marte."

contexto: força centrífuga
"eu para trabalhar só tenho a tralha que vou encontrando lá por casa. descobri um antigo motor eléctrico queimado, mas capaz ainda de soltar mais algumas rotações [...] montei então o motor num chassis de modo à [sic; leia-se: "de modo a que a"] barra móvel poder girar num eixo excêntrico [...]. quando liguei o motor, a visão da minha criação em movimento - irregular, mas numa direcção constante - excitou-me mais do que o meu baptismo sexual - e também durou mais tempo."

contexto: que conceitos fundamentais?
" a tecnologia que domina uma civilização é determinada pelo conceito de realidade em que os seus líderes sociais acreditam. os conceitos de realidade são axiomas impossível de testar. não quer isto dizer que as crenças culturais sejam refractárias à prova;as pessoas são incapazes de examinar os seus conceitos culturais porque existe um bloqueio mental nas profundezas da psicologia individual e colectiva, o qual é imposto pelo tabu. o conceito de realidade deve ser mantido inviolado de toda a interrogação. o simples facto de pensar nele começa a dissolver o poder absoluto que detém sobre nós, conduzindo a uma transformação sucessiva de pessoas até a civilização se desintegrar. os conceitos fundamentais e inquestionáveis da nossa civilização são o tempo absoluto, o espaço absoluto estendendo-se em três dimensões, a velocidade absoluta e a conservação. para nós estas realidades são tão evidentes que somos incapazes de nos aperceber de provas que as contrariem. "

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hoje quero falar de anime: the melancholy of haruhi suzumiya

partamos das seguintes premissas:

i. existe um deus e esse deus é uma estudante aborrecida com o mundo tal como ele se lhe apresenta;
ii. deus quer conhecer extraterrestres, viajantes temporais e pessoas com capacidades extra-sensoriais e divertir-se com eles;
iii. um extraterrestre, um viajante temporal e alguém com capacidades extra-sensoriais tornam-se amigos da entidade divina;
iv. deus não sabe absolutamente nada acerca da verdadeira identidade dos seus amigos;
v. os seus amigos estão determinados a que ela permaneça na ignorância acerca dos seus poderes divinos;

este é o ponto de partida da anime suzumiya haruhi no yuutsu.
temos, portanto, uma entidade divina cuja omnipotência é ferida pelo facto de não haver omnisciência. é um deus que procura, a todo o custo, fugir às convencionalidades sociais e mesmo humanas, mas acaba por se aceitar numa determinada conjunção de factores e condicionalismos, e, ao fazê-lo - e sem disso se dar conta - conquista a sincera amizade de seres não-convencionais, e, na verdade, não pertencentes ao seu mundo, exactamente o que aquele deus sempre almejara.
caso ela desperte para a realidade da sua natureza, os seus amigos - e o mundo - deixarão de existir.
é precisamente o dilema humano que torna a série tão fascinante, numa contínua busca pelo equilíbrio: conseguir o que desejo da vida está directamente dependente e é consequente da minha capacidade de renúncia ao desejo e resignação à acção e ao sentimento opostos?, quanto do que é a minha vida depende da minha ignorância em relação a essa essência?, e quando somos iluminados em relação à essência da nossa vida, quanto dela perdemos, se é que perdemos algo?

a reflexão é bela como o roçar das ervas de abril.

http://www.haruhi.tv/

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Blogger Tiago Franco disse...

Venho a este blog de propósito para pedir um parecer (do tipo crítica) sobre o animé Death Note. Isso arranja-se? (o parecer)

30/1/07 23:17  
Blogger cassandra disse...

arranja-se, arranja-se, mas não preferes esperar que a série acabe? parece-me precipitação querer ler qualquer coisa quando tudo ainda está por acontecer :)

31/1/07 21:09  
Blogger gbuaveiro disse...

Vi o primeiro episódio ainda a pensar isso. Mas caí no erro de ver o segundo, e acabei por ver tudo até ao décimo terceiro em dois dias. Oops

PS: o Samurai Champloo é brutal (vi-o guiado por uma lista de melhores animés aqui publicada).

2/2/07 20:46  
Blogger cassandra disse...

sabes que o realizador do kemonozume - que tb já comentei aqui - foi o "art animator" do ep. 9 do samurai champloo? é claro que samurai champloo continua a ser a série preferida :))

2/2/07 20:51  
Blogger cassandra disse...

então, gbu aveiro e tiago, comento o death note? é isso? :)

2/2/07 20:53  
Blogger Tiago Franco disse...

Mui oops! O Tiago e o GBU Aveiro são a mesma pessoa (falando em termos práticos). Desculpe, Cassandra...

Quando cheguei aqui e vi o erro, até me deu um suor.

Mas sim, Cassandra, comente o Death Note. É que me entreguei por completo ao vício, mas não me enteguei por completo ao animé em questão, pelo menos por enquanto.

Sim, o Samurai Champloo é o máior.

4/2/07 20:11  

diz ...

janeiro 24, 2007

parir ou não parir em portugal

no metro de hoje, na rubrica "cartas do leitor" podia ler-se a opinião mais inteligente proferida, até ao momento, por um cidadão português do sexo masculino, um pai, de seu nome Rui Fontes:

"no próximo referendo vou votar sim, porque, no caso de uma filha minha, por qualquer razão (...) se vir na necessidade de interromper a sua gravidez, quero que o faça num país livre, onde as mulheres não são obrigadas a parir e que o faça com acompanhamento médico e com todas as condições de segurança."

por que razão não se pronunciam os homens com determinação? querem ser pais? então falem com as companheiras sobre essa vontade. se não querem ser pais, falem com elas também.
a racionalidade é um característica humana, basta cultivá-la de vez em quando e os resultados práticos serão visíveis ao fim de pouco tempo.

o mesmo se passa nos hospitais públicos, quando vão ser pais e os rechaçam como se portadores do h5n1: levantem a voz, esperneiem e digam de uma vez por todas: "o filho também é meu e quando ele nascer, eu quero lá estar!". ou então calem-se e, de alguma maneira, compensem a ausência do lado da companheira ansiosa, processando o estado português pelo atraso mental político e de procedimentos sociais.

os conservadores - católicos ou não - e as parideiras que advogam o não com cartazes e campanhas sem nexo sabem do que falam, quando mencionam factores como o elevado custo de um aborto ou as dores inerentes ao mesmo e o risco para a saúde da mulher.
outro argumento ridículo é o de que "o aborto será como um negócio", como se os casamentos pela igreja católica o não fossem, ou os funerais, ou uma consulta de fisioterapia ou o ginásio ou o pão ou as fraldas.
a hipocrisia é que devia ser penalizada, no mínimo com olhares de soslaio.
Anonymous Anónimo disse...

qualquer coisa na igreja catolica é um negocio. pensava que ainda agora tinhas lido teoria da religiao...oops, nah, devia era ser historia da religião. sabes que enquanto a igreja mandar aí tá tudo lixado.

24/1/07 22:32  

diz ...

o binómio anthropos-theos

acabei de ler o théorie de la religion de georges bataille. o gajo drogava-se e não era pouco. escusado será dizer que o livro foi um desperdício efectivo, para efeitos de investigação, mas é claro que tem sempre interesse saber a opinião de um tarado. admiro muito bataille, o ficcionista. o ensaísta podia ter-se concentrado mais.



está novo, peço 5 € (negociáveis). querem comprar?

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janeiro 23, 2007

trouxe zeca baleiro na pen. agora tenho zeca baleiro no meu pc no trabalho. ufa!

janeiro 22, 2007

porque é que, com a tpm, perdemos a cabeça quando nos dizem "vê se tiras aqueles livros do chão do teu quarto que não gosto nada de ver coisas espalhadas "??
é que não há pachorra!! nenhuma! zicles!
é o fim da picada, a cefaleia a arder nos olhos, a melancolia estranha e invernosa, e a mãe a ralhar por causa de uns livros que só estão à espera de uns míseros 3 dias de férias e de umas prateleiras!
Blogger Xanusca disse...

Nesses dias não há quem no ature e também há pouca paciência para os humanos que nos rodeiam...

25/1/07 10:00  

diz ...

janeiro 18, 2007

passava da hora de jantar quando reparei num desses postos de informação horário-meteorológica que, erectos, servem de sombra no estio urbano: para ele era primavera, 16h34 e faziam 23º. eu também queria estar onde quer que ele estava...
Anonymous Anónimo disse...

há algum tempo que não te lia. gostei imenso deste fragmento de tanta coisa. beijinho.J.

20/1/07 18:19  

diz ...

janeiro 17, 2007

com a primavera, no japão, surgem as flores de cerejeira e, ao longo de toda a primavera, podemos acompanhar, diariamente e em directo na tv, a expansão geográfica deste fenómeno.
chegado o outono, é o fenómeno da mudança de cor das folhagens que contribui para o aumento das audiências.

janeiro 12, 2007



hooked on house

janeiro 10, 2007

pré-aviso

qualquer tentativa de caracterização do que constitui o japão, as suas gentes e os costumes, será sempre uma tentativa - será subjectiva, parcial e incompleta.
Blogger Windtalker disse...

...a minha modesta experiência confirma na plenitude a tua descrição...
É ler também o "Temores e Tremores" da A. Nothomb e toda a atmosfera surreal do convivio com os filhos do sol nascente salta aos olhos...

13/1/07 00:23  
Blogger cassandra disse...

hmm, vou ler, vou ler. domo.

13/1/07 09:55  

diz ...

janeiro 05, 2007

por aí se diz que (iii)

"um homem é o homem e a sua circunstância. uma mulher é a mulher e as suas nádegas."
de tiago galvão

in aa.vv., frases para ter na carteira (livramento, 2006)

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por aí se diz que (ii)

"o acto de escrever é, em si, um exagero assinalável."
de tiago cavaco

in aa.vv., frases para ter na carteira (livramento, 2006)

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por aí se diz que (i)












"o tempo é um boato em que acreditámos durante as férias grandes nos verões da infância."
de alexandre borges

in aa.vv., frases para ter na carteira (livramento, 2006)

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declaração

amo-te como buganvílias caídas ao redor
das casas ou o luar branco dos caminhos,
ou a substância audível da tua respiração.

in josé rui teixeira, oráculo (quasi, 2006)

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janeiro 04, 2007

hoje quero falar de anime

kemonozume é surreal.
personagens angulosos, que levantam suspeitas com o simples gesto de aconchegar uma mecha de cabelo atrás da orelha ou com a determinação que lhes desenharam no rosto ou no andamento.
controlador, o clã de samurais. emocionalmente danificados.

kemonzume é bizarro, lírico e único, se pensarmos no que tem sido feito ultimamente, no universo da anime japonesa.
não há sobredosagem de estereótipos.
percebemos a existência de uma relação matemática entre a estética impiedosa e sedutora e a não linearidade dos estilhaços de histórias que vão sendo contadas,
o ponto de partida é, enfim, usual - samurai apaixona-se pela mulher proibida - mas o tratamento surrealista, a extrema dismorfia e a análise vagamente melancólica e à meia luz, episódio a episódio, do desejo humano, da emoção, do impulso e, por fim, do que nos conduz à acção última, resultam numa anime esquizofrénica, metafísica e completa.

http://kemonozume.net/

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