hoje quero falar de anime: the melancholy of haruhi suzumiya
partamos das seguintes premissas:
i. existe um deus e esse deus é uma estudante aborrecida com o mundo tal como ele se lhe apresenta;
ii. deus quer conhecer extraterrestres, viajantes temporais e pessoas com capacidades extra-sensoriais e divertir-se com eles;
iii. um extraterrestre, um viajante temporal e alguém com capacidades extra-sensoriais tornam-se amigos da entidade divina;
iv. deus não sabe absolutamente nada acerca da verdadeira identidade dos seus amigos;
v. os seus amigos estão determinados a que ela permaneça na ignorância acerca dos seus poderes divinos;
este é o ponto de partida da anime suzumiya haruhi no yuutsu.
temos, portanto, uma entidade divina cuja omnipotência é ferida pelo facto de não haver omnisciência. é um deus que procura, a todo o custo, fugir às convencionalidades sociais e mesmo humanas, mas acaba por se aceitar numa determinada conjunção de factores e condicionalismos, e, ao fazê-lo - e sem disso se dar conta - conquista a sincera amizade de seres não-convencionais, e, na verdade, não pertencentes ao seu mundo, exactamente o que aquele deus sempre almejara.
caso ela desperte para a realidade da sua natureza, os seus amigos - e o mundo - deixarão de existir.
é precisamente o dilema humano que torna a série tão fascinante, numa contínua busca pelo equilíbrio: conseguir o que desejo da vida está directamente dependente e é consequente da minha capacidade de renúncia ao desejo e resignação à acção e ao sentimento opostos?, quanto do que é a minha vida depende da minha ignorância em relação a essa essência?, e quando somos iluminados em relação à essência da nossa vida, quanto dela perdemos, se é que perdemos algo?
a reflexão é bela como o roçar das ervas de abril.
http://www.haruhi.tv/
partamos das seguintes premissas:
i. existe um deus e esse deus é uma estudante aborrecida com o mundo tal como ele se lhe apresenta;
ii. deus quer conhecer extraterrestres, viajantes temporais e pessoas com capacidades extra-sensoriais e divertir-se com eles;
iii. um extraterrestre, um viajante temporal e alguém com capacidades extra-sensoriais tornam-se amigos da entidade divina;
iv. deus não sabe absolutamente nada acerca da verdadeira identidade dos seus amigos;
v. os seus amigos estão determinados a que ela permaneça na ignorância acerca dos seus poderes divinos;
este é o ponto de partida da anime suzumiya haruhi no yuutsu.
temos, portanto, uma entidade divina cuja omnipotência é ferida pelo facto de não haver omnisciência. é um deus que procura, a todo o custo, fugir às convencionalidades sociais e mesmo humanas, mas acaba por se aceitar numa determinada conjunção de factores e condicionalismos, e, ao fazê-lo - e sem disso se dar conta - conquista a sincera amizade de seres não-convencionais, e, na verdade, não pertencentes ao seu mundo, exactamente o que aquele deus sempre almejara.
caso ela desperte para a realidade da sua natureza, os seus amigos - e o mundo - deixarão de existir.
é precisamente o dilema humano que torna a série tão fascinante, numa contínua busca pelo equilíbrio: conseguir o que desejo da vida está directamente dependente e é consequente da minha capacidade de renúncia ao desejo e resignação à acção e ao sentimento opostos?, quanto do que é a minha vida depende da minha ignorância em relação a essa essência?, e quando somos iluminados em relação à essência da nossa vida, quanto dela perdemos, se é que perdemos algo?
a reflexão é bela como o roçar das ervas de abril.
http://www.haruhi.tv/
Etiquetas: anime
Venho a este blog de propósito para pedir um parecer (do tipo crítica) sobre o animé Death Note. Isso arranja-se? (o parecer)
arranja-se, arranja-se, mas não preferes esperar que a série acabe? parece-me precipitação querer ler qualquer coisa quando tudo ainda está por acontecer :)
Vi o primeiro episódio ainda a pensar isso. Mas caí no erro de ver o segundo, e acabei por ver tudo até ao décimo terceiro em dois dias. Oops
PS: o Samurai Champloo é brutal (vi-o guiado por uma lista de melhores animés aqui publicada).
sabes que o realizador do kemonozume - que tb já comentei aqui - foi o "art animator" do ep. 9 do samurai champloo? é claro que samurai champloo continua a ser a série preferida :))
então, gbu aveiro e tiago, comento o death note? é isso? :)
Mui oops! O Tiago e o GBU Aveiro são a mesma pessoa (falando em termos práticos). Desculpe, Cassandra...
Quando cheguei aqui e vi o erro, até me deu um suor.
Mas sim, Cassandra, comente o Death Note. É que me entreguei por completo ao vício, mas não me enteguei por completo ao animé em questão, pelo menos por enquanto.
Sim, o Samurai Champloo é o máior.
diz ...