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outubro 01, 2004

podes sonhar com o que bem entenderes, mas tens de perceber que é só um sonho.
a realidade é outra coisa, não tão quente, não tão convidativa, mas tem cheiros e alguns deles vão ficar contigo a vida inteira. tens de perceber que o sonho não é inútil, pelo contrário, é decisivo na construção do teu carácter e na maneira como te relacionas com os outros.
a realidade, por o ser, pode deixar-te com um sabor amargo na boca; é melhor não procurares conciliar sonho e realidade num único plano, estás a iludir-te e podes sair magoado.
mas sonha, faz planos a partir desses sonhos e tenta concretizá-los, um de cada vez, nos seus devidos tempos.
pode suceder-te ficares preso entre um sonho e uma realidade: quando isso acontecer, não entres em pânico. é algo que acontece, pelo menos, uma vez na vida e, aos poucos, vais reconhecendo um e outro e respectivas fronteiras. se escolheres permanecer entre o sonho e a realidade, fá-lo com consciência e ciente dos perigos que essa escolha envolve: a inconsciência pode custar-te a vida e ficarás preso para sempre nesse limbo. e se pensas que isso não te prejudica, lembra-te que não estás sozinho: as outras pessoas não te reconhecerão, não saberão que realidade é a tua e virar-te-ão as costas. a solidão tem um peso enorme na vivência de qualquer espécie de felicidade.
tu sonhas porque queres ser feliz, lembras-te?
se sonhas porque amas, queres amar e não sabes como é amar. quando amares, sonho e realidade confundem-se no toque e na sensação. passar a ser carne e sopro. mas terás de aprender a não o ser o tempo todo com todos.