eles são uma autêntica praga!
idades compreendidas entre os 17 e os 20 anos, sorrisos pepsodent (ou colgate, para quem não foi fã da 1ª), roupinhas zara com todas as cores do arco-íris a dançarem naqueles corpos que sobem e descem a rua augusta, a rua do carmo e o rossio.
infelizmente, eu tenho de os gramar todos os dias porque trabalho ali, nas redondezas.
uma pessoa vai percebendo que não é pisando o pé de um miúdo que os conseguimos fazer sair do caminho. e também não passa por simplesmente ignorá-lo, porque se ele não se toca e persegue-te durante 20 metros, começas a sentir ganas de lhe partir o nariz.
há uns tempos atrás, descobri que, se disser - com ar de enfado - que trabalho naquela rua, eles baixam os papeluchos e as canetas e começam à procura da próxima ovelha.
hoje, contudo, descobri - finalmente! - como aterrorizá-los (a eles e a elas).
desço a rua do carmo até à tabacaria comprar uma revista de bd e uma miúda com uma t-shirt de um verde nauseante (e a doença alastrava-se a itens tão variados quanto os sapatos e o cinto e uma espécie de beret) interrompe-me a travessia. "boa tarde! [sorriso pepsodent] a senhora [ok. senhora? vamos deixar passar. se calhar ainda estou com cara de quem não dormiu] importa-se de responder a umas perguntas?" e segue-se o blá-blá-blá que nunca suporto ouvir. o meu olhar examina-a de cima a baixo, detém-se nas mamas. não usa soutien com armação ou «bolsas de silicone», whatever that may be. arrendondadas, pequenas, mas sugestivas. ela percebe que eu não estou a ouvir peva do que ela está a dizer e quando percebe o meu olhar, sorrio e suspiro: "és bem bonita, tu."
eu acho que isto resolveu todos os meus problemas. quando fiz o caminho de regresso, pela rua do carmo acima, senti-me uma personagem do êxodo bíblico diante do mar vermelho.
idades compreendidas entre os 17 e os 20 anos, sorrisos pepsodent (ou colgate, para quem não foi fã da 1ª), roupinhas zara com todas as cores do arco-íris a dançarem naqueles corpos que sobem e descem a rua augusta, a rua do carmo e o rossio.
infelizmente, eu tenho de os gramar todos os dias porque trabalho ali, nas redondezas.
uma pessoa vai percebendo que não é pisando o pé de um miúdo que os conseguimos fazer sair do caminho. e também não passa por simplesmente ignorá-lo, porque se ele não se toca e persegue-te durante 20 metros, começas a sentir ganas de lhe partir o nariz.
há uns tempos atrás, descobri que, se disser - com ar de enfado - que trabalho naquela rua, eles baixam os papeluchos e as canetas e começam à procura da próxima ovelha.
hoje, contudo, descobri - finalmente! - como aterrorizá-los (a eles e a elas).
desço a rua do carmo até à tabacaria comprar uma revista de bd e uma miúda com uma t-shirt de um verde nauseante (e a doença alastrava-se a itens tão variados quanto os sapatos e o cinto e uma espécie de beret) interrompe-me a travessia. "boa tarde! [sorriso pepsodent] a senhora [ok. senhora? vamos deixar passar. se calhar ainda estou com cara de quem não dormiu] importa-se de responder a umas perguntas?" e segue-se o blá-blá-blá que nunca suporto ouvir. o meu olhar examina-a de cima a baixo, detém-se nas mamas. não usa soutien com armação ou «bolsas de silicone», whatever that may be. arrendondadas, pequenas, mas sugestivas. ela percebe que eu não estou a ouvir peva do que ela está a dizer e quando percebe o meu olhar, sorrio e suspiro: "és bem bonita, tu."
eu acho que isto resolveu todos os meus problemas. quando fiz o caminho de regresso, pela rua do carmo acima, senti-me uma personagem do êxodo bíblico diante do mar vermelho.
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