ainda sobre a treta do referendo
(com o qual não concordo: os legisladores é que deveriam ter corrigido a lei sem prolongamentos aborrecidos e exaustivos há anos)
i.
aquando do 1º referendo sobre a despenalização da ivg em portugal, alguém da família espírito santo, e alguém elevadas responsabilidades no banco espírito santo, declarou que a sua família e os seus valores defendiam sempre a vida da criança - n.b.: um feijão com dez semanas e sem cérebro não é uma criança - obliterando qualquer obstáculo psico-socio-ecónomico que a mulher-mãe argumentasse.
por esse motivo, mudei de banco. fui ao balcão de uma filial e disse que queria fechar a conta. não podia manter o meu dinheiro num banco com ideias tão retrógadas. o caixeiro confirmou: era a 1ª vez que alguém apresentava esse motivo para encerramento de conta bancária.
ii.
no dia anterior ao referendo, a bbc news dedicou 30 minutos a uma reportagem sobre o "fenómeno do dilema decisional" que se vivia, então, em portugal. o jornalista rematou dizendo qualquer coisa como "não faz sentido votar não, mas tratando-se de portugal, é compreensível que isso aconteça".
(com o qual não concordo: os legisladores é que deveriam ter corrigido a lei sem prolongamentos aborrecidos e exaustivos há anos)
i.
aquando do 1º referendo sobre a despenalização da ivg em portugal, alguém da família espírito santo, e alguém elevadas responsabilidades no banco espírito santo, declarou que a sua família e os seus valores defendiam sempre a vida da criança - n.b.: um feijão com dez semanas e sem cérebro não é uma criança - obliterando qualquer obstáculo psico-socio-ecónomico que a mulher-mãe argumentasse.
por esse motivo, mudei de banco. fui ao balcão de uma filial e disse que queria fechar a conta. não podia manter o meu dinheiro num banco com ideias tão retrógadas. o caixeiro confirmou: era a 1ª vez que alguém apresentava esse motivo para encerramento de conta bancária.
ii.
no dia anterior ao referendo, a bbc news dedicou 30 minutos a uma reportagem sobre o "fenómeno do dilema decisional" que se vivia, então, em portugal. o jornalista rematou dizendo qualquer coisa como "não faz sentido votar não, mas tratando-se de portugal, é compreensível que isso aconteça".
E para que banco progressista mudaste a tua continha?! Para eu também usar...
sou uma patriota: decidi-me pela caixa galicia.
diz ...