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fevereiro 08, 2007

o fisco, essa divindade azteca

o governo aconselha-nos a nós, cidadãos cumpridores da lei e tementes ao fisco, a pedirmos sempre factura no acto de pagamento/compra., de modo a que nós - sim, nós que não recebemos 4 dígitos gorditos mensais - sejamos instrumento dissuador da intenção de fuga ao fisco por parte de pessoas colectivas, nomeadamente empresas e serviços.

estive hoje num pingo doce na baixa de lisboa onde fui comprar uma garrafa de litro e 1/2 de água engarrafada, uma operação que, atendendo à fila de 2 pessoa com 5 artigos entre as duas, deveria ter demorado no máximo 3 minutos.
no entanto, ao solicitar a factura - antes do registo em caixa, conforme solicitado em impressões dignamente espalhadas sobre os terminais/caixeiros, fui encarada pela funcionária com algum desdém. até posso imaginar a pergunta - pertinente - que se lhe formou no cérebro: "olha-m'esta parva! uma factura por causa de 0,50 €!".

a operação acabou por se prolongar durante uns bons 7 minutos, tempo para o qual contribuiu ou a dislexia ou mesmo uma escolaridade encurtada pelas vicissitudes da vida daquela funcionária, cuja hesitação na palavra estrada ("com s ou com x?") me perturbou seriamente.

entregue o papelucho, a fila era agora de 5 pessoas furibundas.

1º: se me pagassem qualquer coisa digna de mencionar em conversa com ex-colegas de universidade, eu até poderia considerar essa hipótese e encarar a "caça à facturinha" como um desporto;

2º: teria de usar disfarce, talvez bigode competitivo e gravata condizente.

3º: o fisco tem de arranjar uns funcionários mais aplicados, quiçá mesmo fanáticos. como os adeptos do sporting. esses marmanjos que trabalhem!