descia a rua com uma ilusória tranquilidade mas nos ombros não levava angústias. passo leve, mãos esvoaçantes, sonhava com um casulo de areia morna e um abraço contínuo e atemporal.
sorria porque trazia dentro de si o calor da noite anterior: ela nos seus braços, ela na sua pele, ela na pele dela. emocionava-o o palpitar daquele pescoço gracioso e se percebia um receio qualquer nos olhos dela, logo arranjava maneira de a fazer esquecer tudo, mesmo tudo, para além da inevitabilidade do encontro dos seus corpos naquele minuto preciso.
a chuva que começava a cair não lhe abrandava o passo e continuava a descer a rua com o coração ansioso, os dedos ainda presos àqueles cabelos e queria voar até ela... e então, num relampejar de luz, adivinhou-lhe a vontade, igual à sua e sossegou.
sorria porque trazia dentro de si o calor da noite anterior: ela nos seus braços, ela na sua pele, ela na pele dela. emocionava-o o palpitar daquele pescoço gracioso e se percebia um receio qualquer nos olhos dela, logo arranjava maneira de a fazer esquecer tudo, mesmo tudo, para além da inevitabilidade do encontro dos seus corpos naquele minuto preciso.
a chuva que começava a cair não lhe abrandava o passo e continuava a descer a rua com o coração ansioso, os dedos ainda presos àqueles cabelos e queria voar até ela... e então, num relampejar de luz, adivinhou-lhe a vontade, igual à sua e sossegou.
diz ...