<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d6455201\x26blogName\x3dsomatos+\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://somatos.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://somatos.blogspot.com/\x26vt\x3d4741292353555344611', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

novembro 06, 2004

diário de um gimniófobo [i]

não me conseguia imaginar nu.
parecia-me algo de profano, como se alguém que não queria que me visse vulnerável me pudesse, de facto, ver. assim, nu. incomodava-me os jogos olímpicos da antiguidade porque não compreendia como podiam aqueles homens viris combater e disputar, agonistas e agonizantes, tão nus, tão simplesmente nus.
e se a minha nudez me causava fortes impressões no baixo ventre, que dizer da dos outros? e a nudez das mulheres? que fazer com a nudez senão apressar-me a cobri-la? a minha, a de toda a humanidade. a nudez incomodava-me, é certo, mas não pretendia fazer disso uma grande questão vital pendente. resolvê-la-ia quando pudesse. quando tivesse espelho. de qualquer forma, não me queria imaginar nu.