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novembro 02, 2004

explicar o que sinto por ele é algo estranho que não consigo pôr por palavras ou nomear. estar com ele é como estar comigo própria ou como estar numa bolha de paz absoluta. não me sinto dependente dele e não o sinto dependente de mim.
olho-o e sei o que vejo mas não o consigo dizer. melhor, não me parece necessário dizer nada.
não nos exigimos nada, mas não nos cansamos de pedir carinho um ao outro, e ele oferece-mo com um sorriso que me delicia. será que ele percebe que o dou em igual medida, cá dentro?
o que fiz para merecer esta atenção inesperada? e porque nunca a recebi antes? estaria realmente fechada para experiências profundas ou mais significativas até agora? será que dei finalmente descanso aos meus fantasmas?
às vezes, parece-me que o deixo intrigado com as coisas que digo ou faço, mas nem sempre me apercebo disso no momento e quando me dou conta, o momento certo já passou e falar-lhe dos porquês parece-me superficial...
de uma só coisa estou certa: era este calor que eu procurava sem saber, o tempo todo, como louca.
Blogger O poeta noctívago disse...

Só te digo isto: ele é um homem de sorte! :)

2/11/04 15:57  
Anonymous Anónimo disse...

Tu mereces essa 'libertação', cassy. Parabéns pelo que sentes e pela pessoa que encontraste.

2/11/04 16:33  
Blogger Luís Serpa disse...

Um dos paradoxos do amr é esse: a sua permanente novidade, a sua imanência. Uma apaixonada da idade média, o tempo em que se descobriu o amor - ou melhor, em que se começou a formar a tríade amor - sexo - casamento, que nos haveria de perseguir, sob diversas formas, até hoje - poderia dizer a mesma coisa: a novidade do que já foi descrito mil vezes mas permanece único. Porque o amor é único, mas as suas formas infinitas. E cada uma delas melhor do que a precedente ou a seguinte, ou a do lado.

E é curioso também o amor não necessitar de palavras. Não é, certo, específico ao amor: o estado de beatitude numa regata em tripulação consegue-se quando "não é preciso falar": mas numa embarcação de vela isso percebe-se; numa relação a dois menos. No fundo, qualquer dos elementos da tríade acima mencionada se auto-sustém: e é a mistura deles que exige o verbo.

Falta a surpresa: apesar de estranha, amo-a; ou seja: que há nela que amo apesar de não conhecer? porque a amo, se a não conheço? Que se passará, quando a conhecer? - deixarei de a amar? Amá-la-ei ainda mais?

Perdão por este longo comentário, inspirado por uma garrafa de vinho e Leonard Cohen, grande mestre nestas e noutras coisas. E boa sorte, claro.

3/11/04 21:02  
Blogger cassandra disse...

faltar à palavra "amor" o "o" não tem importância alguma, luís, todos a lemos como a pensaste, e o teu post também diz amor com "o" :)

6/11/04 10:31  

diz ...