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novembro 02, 2004

a manhã passeeia-a (é mesmo este o verbo que quero usar) pela gulbenkian. como é bonito o outono naqueles jardins, e como estava silencioso, como ruído deslizante de um pato a velocidade de cruzeiro no lago, sem crianças, sem turistas... o ocasional madrugador, a secretária que sonha com uma estadia prolongada no brasil, o fotógrafo amador e eu.
sentada num banco diante do lago, uma mulher nos seus trinta, como cabelo ruivo apanhado de forma desajeitada, parecia ter estado a chorar. parecia tão sozinha que me senti atraída por ela e, ainda que sentisse a pele arrepiada por uma inquietação estranha, quis confortá-la, dar-lhe um abraço, sorrir-lhe e oferecer-lhe um pouco de sol.
hesitei demais e ela, percebendo o meu olhar atento, ergueu-se e foi-se embora, o passo apressado e os dedos secando as lágrimas presas nas pestanas.
Blogger O poeta noctívago disse...

Os passeios nos faustos jardins da Gulbenkian são sempre mui agradáveis. Ora no esplendor da relva, ora junto aos cursos de água. Ora em exercícios para o corpo, ora em alimentos para a alma.

3/11/04 01:30  
Blogger r.e. disse...

curiosa coincidência... :) postei hoje um texto que escrevi, verás depois onde. percorrer a seguir o blog de uma amiga, naveguei até ao teu, e o segundo post que li teu foi este. senti-me incrédulo pela empatia com que te li. pela identidade com os momentos que descreves. pelas hesitações que já senti também face a quem vejo lá. foi um encontro bom este, no teu sítio. beijinho. J.

5/1/05 22:51  

diz ...