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outubro 01, 2004

uma arte, a "autogestão do tacto"

é preciso não esquecer que à visibilidade e cheiro do sexo feminino se deve acrescentar as suas qualidades tácteis. as mudanças na sua epiderme entre o externo e o interno; as suas rugosidades, a moleza, humidade e flexibilidade do seu interior são variantes que se adicionam à forma e cheiro, multiplicando ainda mais a expecificidade de cada sexo feminino.
o sexo é apalpado suavemente com a mão aberta e os dedos em direcção ao cu: o monte de vénus aconchega-se na concavidade da mão que, como se suportasse o peso do corpo, costuma notar a húmida excitação. depois, serão os dedos que, deslizando, acariciarão o clitóris ou sondarão diligentemente as profundidades da vagina. esfregar e indagação digital devem ajustar-se ao ritmo do prazer da mulher. a rudeza, inabilidade ou experiência do sujeito evidenciar-se-ão nessa sincronia.
há no tacto do sexo algo do ofício de agrimensor ao aquilatar com mão e dedos as dimensões e qualidades das suas diferentes zonas. também suscita certezas, pois descarta surpresas e confirma a ideia masculina de que uma mulher se entrega quando voluntariamente deixa que lhe toquem no sexo.

alberto hernando, cunnus: repressão e insubmissões do sexo feminino (lx, antígona, 1999)