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julho 29, 2004

estive a posar para fotografias de nu artístico. o rapaz que me tirou fotografias é amigo de um grande amigo meu e só nos conhecíamos superficialmente, de vista, de festas, sei lá eu. aceitei porque, quando o rui me perguntou se eu estaria disposta a tal, não me ocorreu nenhuma justificação para a negativa.
a meio da sessão, o carlitos (ele prefere que lhe chamem cajó, mas eu tive algum prazer em ignorar essa preferência) começa a falar de sexo de uma forma tão directa e tão técnica que só pude sorrir. nenhum homem fala tão frontalmente de sexo na primeira oportunidade a sós com uma mulher. algo estava errado.
posições, preferências, tamanhos, dicas para seduzir fulano e beltrano, "coisas-que-devíamos-sentir-e-não-sentimos". pergunto-lhe se é gay, resposta afirmativa. pergunta-me ele se eu e o rui "coiso-e-tal". ok, é no rui que ele tem os olhos postos. menos mal. acabada a sessão, cházinho de menta (que new age!) nas almofadas brancas randomly set pela salinha branca.
hora da cusquice, pensei eu. e a primeira perguntou foi a tal: "então e o rui... ele é... bem fornecido?"
não queria responder-lhe. simplesmente. então, disse-lhe, de forma mais elaborada e algo embaraçada, que importante é a fricção entre duas texturas diferentes mas complementares. e para que haja fricção real, o tamanho não é o factor a ter em conta, mas o volume. "então... ele não tem nada de jeito?"

há coisas que estes homens nunca saberão.