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junho 16, 2006

o homem e o trágico ii

a tragédia grega, tal como existiu no século v a.c. em atenas, apresenta-se-nos com uma vitalidade inesperada.
depois do percurso construído pelas diferentes leituras de platão, que via a tragédia como um perigoso convite ao desregramento [1], de aristóteles, que encarava a realidade mimética criada pela tragédia como exemplar e mais real do que a própria realidade e ainda enfatizava a finalidade catártica do espectáculo trágico [2], de hegel, que via na tragédia uma representação escultórica da acção humana enquanto motivada por forças universais e sempre em confronto com forças exteriores ao indivíduo [3], de nietzsche, para quem a tragédia grega apresenta a aliança dos elementos dionisíaco e apolíneo, momento arrebatador em que, ascendendo ao máximo do sofrimento, o homem recupera a sua vitalidade [4], entre tantos outros pensadores, houve um interesse renovado nas obras de ésquilo, eurípides e sófocles.
isto acontece porque o trágico, conceito complexo e difícil de ajustar numa definição linear, diz respeito ao que de mais universal existe para o homem.

[1] cf. platão, república, sobretudo 380c, 597e, 602b, 603c-d, 604e-607a.
[2] cf. aristóteles, poética, sobretudo 1449b, 24-27.
[3] cf. g. w. f. hegel, estética, pp. 630, 632, 644, 647.
[4]
cf. friedrich nietzsche, a origem da tragédia, pp. 45-59.
Blogger cassandra disse...

na verdade, sempre me senti mais dionisíaca que apolínea, embora reconheça ser muito racional. os momentos dionisíacos, no entanto, é me fazem sentir viva.

19/6/06 18:32  

diz ...