o homem e o trágico i
entre as diversas formas pelas quais se manifestou a expressão literária grega, interessa-me o género trágico, pelo que tem de poético, de reflexivo e de vital. é irreversível a perda da música e da dança, mas os textos que sobreviveram têm muito para dizer.
eurípides suscita-me uma curiosidade maior do que os outros tragediógrafos, talvez por causa das críticas que se teceram sobre a sua obra, críticas de schlegel e de nietzsche, entre outros.
mas a condenação da consciência como imprópria da arte e do artista pela estética romântica é francamente incómoda e pessoalmente repulsiva [nota bene: eu não percebo nada de movimentos literários, nem pretendo saber mais do que o nada que sei que, aliás, me foi explicado por outra pessoa há uns anos bons].
perante a necessidade de uma arte consciente e de artistas conscientes, fixei o meu olhar em eurípides. ao terminar a leitura d'as troianas, decidi ir para estudos clássicos. um pouco idiota, eu sei, mas estava decidida.
entre as diversas formas pelas quais se manifestou a expressão literária grega, interessa-me o género trágico, pelo que tem de poético, de reflexivo e de vital. é irreversível a perda da música e da dança, mas os textos que sobreviveram têm muito para dizer.
eurípides suscita-me uma curiosidade maior do que os outros tragediógrafos, talvez por causa das críticas que se teceram sobre a sua obra, críticas de schlegel e de nietzsche, entre outros.
mas a condenação da consciência como imprópria da arte e do artista pela estética romântica é francamente incómoda e pessoalmente repulsiva [nota bene: eu não percebo nada de movimentos literários, nem pretendo saber mais do que o nada que sei que, aliás, me foi explicado por outra pessoa há uns anos bons].
perante a necessidade de uma arte consciente e de artistas conscientes, fixei o meu olhar em eurípides. ao terminar a leitura d'as troianas, decidi ir para estudos clássicos. um pouco idiota, eu sei, mas estava decidida.
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