let me keep my wor(l)ds between my fingers
entre o que escrevi e o que escrevo dista uma miríade de instantes decisivos.
o que escrevi era só meu, raras as leituras de outros. naquelas folhas, naqueles cadernos de capa dura, esbanjei histórias muito reais, demasiado reais para uma coisa que se pretendia ficcional.
sim, dizia para mim mesma: "isto podia acontecer com qualquer pessoa" e acreditava nisso.
ainda que fosse verdade, era a minha história, só as minhas histórias eu sabia contar.
pelo menos, era o que eu acreditava.
tanto assim era, que deixei de escrever com confiança no que escrevia porque achava que a minha história agora era demasiado banal, comum, pouco bizarra. pouco interessante.
não sei o que foi, talvez tenha amadurecido, talvez tenha percebido que todos temos histórias bizarras para contar. a minha não vale mais que as dos outros.
mas eu sei escrever. e a inactividade foi enlouquecendo os dedos da escritora que ainda tenho cá dentro. não sei se é o momento ou não para voltar à escrita, mas quero escrever. e quero disciplinar-me nessa escrita.
quero contar outras histórias que não as minhas. inventar. criar possibilidades.
porque eu sei escrever e não quero parar.
entre o que escrevi e o que escrevo dista uma miríade de instantes decisivos.
o que escrevi era só meu, raras as leituras de outros. naquelas folhas, naqueles cadernos de capa dura, esbanjei histórias muito reais, demasiado reais para uma coisa que se pretendia ficcional.
sim, dizia para mim mesma: "isto podia acontecer com qualquer pessoa" e acreditava nisso.
ainda que fosse verdade, era a minha história, só as minhas histórias eu sabia contar.
pelo menos, era o que eu acreditava.
tanto assim era, que deixei de escrever com confiança no que escrevia porque achava que a minha história agora era demasiado banal, comum, pouco bizarra. pouco interessante.
não sei o que foi, talvez tenha amadurecido, talvez tenha percebido que todos temos histórias bizarras para contar. a minha não vale mais que as dos outros.
mas eu sei escrever. e a inactividade foi enlouquecendo os dedos da escritora que ainda tenho cá dentro. não sei se é o momento ou não para voltar à escrita, mas quero escrever. e quero disciplinar-me nessa escrita.
quero contar outras histórias que não as minhas. inventar. criar possibilidades.
porque eu sei escrever e não quero parar.
ainda estás à espera? tskhc tskhc tskhc... mas deviam ser presas, estas pessoas, que guardam os tesouros para elas... pois, pois...
;) efkaristo
Τι να πω; Μ'αρέσει ο'τι γράφεις, κορίτσι.
Minha cara senhora: n se engane mais a si própria e avance! Escreva! Por favor, escreva!
grazie tante, caro signore!
diz ...