Bibian Norai
O sexo é a minha vida, gosto muito do que faço, e faço-o sentindo. Tento sempre ser eu-mesma, seja trabalhando como actriz ou como realizadora. Nunca enganei ninguém, sempre assumi a minha profissão. Agrada-me fazer o que faço o melhor que sou capaz e gosto de pensar que chego aos outros com verdade. Há muitas pessoas nesta profissão que não funcionam assim e isso vê-se nos olhos [o olhar baço]. Há um erro muito comum neste negócio, e que é o de haver muita gente a fazer isto apenas por dinheiro. Tens de poder pôr paixão naquilo que fazes, caso contrário jamais o farás realmente bem. Há muitas raparigas que entram neste mundo primeiro porque precisam de ganhar dinheiro, e depois porque acham que esta pode ser uma plataforma para se tornarem modelos ou actrizes. Isso é um erro terrível, porque essas expectativas serão evidentemente frustradas. É um equívoco.
Acho que vou trabalhar nesta área do erotismo e do sexo até morrer. Seja a escrever filmes ou a participar em programas de televisão. Sou uma pessoa de muitos recursos criativos. O erotismo e a pornografia caminham juntos desde o princípio dos tempos. A diferença depende unicamente do grau de repressão. Estabeleceu-se que a pornografia é quando existe penetração, ou quando podes ver uma vagina aberta. Mas a carga erótica não depende disso. Na história da Pintura há obras eróticas e pornográficas. Um outro exemplo é o Kamasutra, que não é considerado pornografia... A Arte protege-nos da repressão. Há esculturas que são claramente pornográficas. Os matizes são os de quem pretende reprimir. Se o sexo, se as diferentes práticas sexuais fossem aceites, seriamos todos mais livres.
Seja como for, acho que toda a gente deveria ter a liberdade de aceder a todo o tipo de informação, incluíndo a pornografia. Não creio que o facto de vivermos em sociedades com uma forte herança católica, como Portugal e Espanha, torne as coisas assim tão mais difíceis... A verdade é que quando as pessoas se dão conta de que exerces a tua profissão com seriedade, de que és uma empresária, de que ganhas dinheiro, dão-te o estatuto e acabam por te respeitar. O desprezo que a sociedade por vezes mostra em relação a nós tem sempre o seu contraponto - a veneração. Quando és um bom actor, quando te entregas e fazes o teu trabalho com honestidade, não importa que falem mal de ti. O importante é que falem. Sim, assumo completamente aquilo que faço. Perante os meus pais também. Mas não, não gostaria de saber que o meu pai esteve a ver filmes meus. Tenho pudor, e não tenho quaisquer fantasias com o meu pai, entendes?
[via http://lecumedesjours.blogspot.com/]
O sexo é a minha vida, gosto muito do que faço, e faço-o sentindo. Tento sempre ser eu-mesma, seja trabalhando como actriz ou como realizadora. Nunca enganei ninguém, sempre assumi a minha profissão. Agrada-me fazer o que faço o melhor que sou capaz e gosto de pensar que chego aos outros com verdade. Há muitas pessoas nesta profissão que não funcionam assim e isso vê-se nos olhos [o olhar baço]. Há um erro muito comum neste negócio, e que é o de haver muita gente a fazer isto apenas por dinheiro. Tens de poder pôr paixão naquilo que fazes, caso contrário jamais o farás realmente bem. Há muitas raparigas que entram neste mundo primeiro porque precisam de ganhar dinheiro, e depois porque acham que esta pode ser uma plataforma para se tornarem modelos ou actrizes. Isso é um erro terrível, porque essas expectativas serão evidentemente frustradas. É um equívoco.
Acho que vou trabalhar nesta área do erotismo e do sexo até morrer. Seja a escrever filmes ou a participar em programas de televisão. Sou uma pessoa de muitos recursos criativos. O erotismo e a pornografia caminham juntos desde o princípio dos tempos. A diferença depende unicamente do grau de repressão. Estabeleceu-se que a pornografia é quando existe penetração, ou quando podes ver uma vagina aberta. Mas a carga erótica não depende disso. Na história da Pintura há obras eróticas e pornográficas. Um outro exemplo é o Kamasutra, que não é considerado pornografia... A Arte protege-nos da repressão. Há esculturas que são claramente pornográficas. Os matizes são os de quem pretende reprimir. Se o sexo, se as diferentes práticas sexuais fossem aceites, seriamos todos mais livres.
Seja como for, acho que toda a gente deveria ter a liberdade de aceder a todo o tipo de informação, incluíndo a pornografia. Não creio que o facto de vivermos em sociedades com uma forte herança católica, como Portugal e Espanha, torne as coisas assim tão mais difíceis... A verdade é que quando as pessoas se dão conta de que exerces a tua profissão com seriedade, de que és uma empresária, de que ganhas dinheiro, dão-te o estatuto e acabam por te respeitar. O desprezo que a sociedade por vezes mostra em relação a nós tem sempre o seu contraponto - a veneração. Quando és um bom actor, quando te entregas e fazes o teu trabalho com honestidade, não importa que falem mal de ti. O importante é que falem. Sim, assumo completamente aquilo que faço. Perante os meus pais também. Mas não, não gostaria de saber que o meu pai esteve a ver filmes meus. Tenho pudor, e não tenho quaisquer fantasias com o meu pai, entendes?
[via http://lecumedesjours.blogspot.com/]
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