<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d6455201\x26blogName\x3dsomatos+\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://somatos.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://somatos.blogspot.com/\x26vt\x3d4741292353555344611', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

março 03, 2005

cântico dos cânticos, livro viii

i. ah, quem me dera que fosses meu irmão e que tivesse sido amamentado nos seios de minha mãe! quando te encontrasse na rua, beijar-te-ia e não me desprezariam.
ii. levar-te-ia e introduzirte-ia na casa de minha mãe e tu me ensinarias. dar-te-ia a beber vinho aromático e o mosto das minhas romãs.
iii. a sua mão esquerda esteja sob a minha cabeça e a direita me abrace.
iv. peço-vos, ó filhas de jerusalém: não acordeis nem desperteis o meu amado, até que ele o queira.
v. quem é esta que sobe do deserto e vem tão agradavelmente encostada ao seu amado? debaixo de uma macieira te despertei, ali esteve a tua mãe com dores, ali esteve com dores aquela que te deu à luz.
vi. põe-me como um selo sobre o teu coração, como um selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte e o ciúme duro como a sepultura. as suas brasas são como as brasas de fogo, as labaredas do senhor.
vii. as inumeráveis águas não poderiam apagar este amor, nem os rios afogá-lo. caso alguém oferecesse todo o seu capital por este amor, certamente não o aceitariam.
viii. temos uma irmã pequena, que ainda não tem peitos. que faremos a esta irmã no dia em que falar?
ix. se ela for um muro, ergueremos sobre ela um palácio de prata e cercá-la-emos de madeira de cedro.
x. eu sou um muro e os meus peitos como as suas torres. era então aos seus olhos como aquela que encontra paz.
xi. teve salomão uma vinha em ball-hamon; entregou esta vinha a uns guardas; em troca, cada um lhe dava mil peças de prata.
xii. a vinha que tenho está diante de mim, as mil peças de prata são para ti, salomão, e duzentas para os guardas do seu fruto.
xiii. ó tu, que vives entre os jardins, para a tua voz os companheiros atentam. faz-me ouvir também.
xiv. vem depressa, amado meu, faz-te semelhante ao gamo e aos filhos dos veados sobre os montes dos aromas.

fim

in salomão, cântico dos cânticos (sintra, edições mar*fim, 1987)
tradução de maria simão

obs.: não me parece que a tradução deste último livro esteja tão bem conseguida quanto as dos anteriores...