pesadelo sem nome - alucinação #02/0305
uma figura feminina sentada numa cadeira de baloiço, muito velha já, com teias de aranha debaixo do assento, embalava um bebé adormecido, ao som de uma cantiga doce, amorosa, o rosto delicada e quasi eroticamente roçando o do menino.
vindo do nada, de um céu azul e limpo, um trovão calou os pássaros de primavera e um relâmpago seráfico escureceu o dia; durou um instante apenas, instante durante o qual a mulher estremeceu e cingiu mais e amorosamente o seu filho.
lentamente, como num pesadelo ou num filme antigo e a preto e branco, desviou o olhar do céu para o bebé e, descobrindo-o morto, sorriu na demência naturalmente esperada de mãe.
o poço mais fundo da aldeia estava a poucos metros de distância.
uma figura feminina sentada numa cadeira de baloiço, muito velha já, com teias de aranha debaixo do assento, embalava um bebé adormecido, ao som de uma cantiga doce, amorosa, o rosto delicada e quasi eroticamente roçando o do menino.
vindo do nada, de um céu azul e limpo, um trovão calou os pássaros de primavera e um relâmpago seráfico escureceu o dia; durou um instante apenas, instante durante o qual a mulher estremeceu e cingiu mais e amorosamente o seu filho.
lentamente, como num pesadelo ou num filme antigo e a preto e branco, desviou o olhar do céu para o bebé e, descobrindo-o morto, sorriu na demência naturalmente esperada de mãe.
o poço mais fundo da aldeia estava a poucos metros de distância.
diz ...