cântico dos cânticos, livro vii
i. que belos são os teus pés nos sapatos, ó filha do príncipe! as voltas das tuas coxas são como jóias trabalhadas por mãos de artista.
ii. o teu umbigo é como uma taça redonda repleta de bebida; o teu ventre como um monte de trigo cercado de lírios.
iii. s teus dois seios são como os dois filhos da gazela.
iv. o teu pescoço é como a torre de marfim; os teus olhos como os viveiros de hesbon, junto à porta de batharabbim; o teu nariz como a torre do líbano de que se olha para damasco.
v. a tua cabeça é como o monte carmelo e os teus cabelos como a púrpura: o rei está preso pelas tuas tranças.
vi. quão bela e quão amável és, ó amor em delícias.
vii. o teu porte é semelhante ao da palmeira e os teus seios aos cachos de uva.
viii. dizia eu: subirei à palmeira, pegarei em seu ramos - e então os teus seios serão como os cachos de uva, e o cheiro da tua respiração como o das maçãs.
ix. e o teu paladar como o bom vinho para o meu amado, o que se bebe suavemente e faz com que falem os lábios dos que dormem.
x. eu sou do meu amado e ele me deseja.
xi. vem, ó meu amado, saiamos ao campo, passemos as noites nas aldeias.
xii. levantemo-nos de manhã para ir às vinhas, vejamos se florescem as vides, se se abre a flor, se já brotam as romeiras - ali te darei o meu imenso amor.
xiii. as mandrágoras dão cheiro e às nossas portas existem excelentes frutos, novos e velhos; ó amado meu, eu os guardei para ti.
in salomão, cântico dos cânticos (sintra, edições mar*fim, 1987)
tradução de maria simão
i. que belos são os teus pés nos sapatos, ó filha do príncipe! as voltas das tuas coxas são como jóias trabalhadas por mãos de artista.
ii. o teu umbigo é como uma taça redonda repleta de bebida; o teu ventre como um monte de trigo cercado de lírios.
iii. s teus dois seios são como os dois filhos da gazela.
iv. o teu pescoço é como a torre de marfim; os teus olhos como os viveiros de hesbon, junto à porta de batharabbim; o teu nariz como a torre do líbano de que se olha para damasco.
v. a tua cabeça é como o monte carmelo e os teus cabelos como a púrpura: o rei está preso pelas tuas tranças.
vi. quão bela e quão amável és, ó amor em delícias.
vii. o teu porte é semelhante ao da palmeira e os teus seios aos cachos de uva.
viii. dizia eu: subirei à palmeira, pegarei em seu ramos - e então os teus seios serão como os cachos de uva, e o cheiro da tua respiração como o das maçãs.
ix. e o teu paladar como o bom vinho para o meu amado, o que se bebe suavemente e faz com que falem os lábios dos que dormem.
x. eu sou do meu amado e ele me deseja.
xi. vem, ó meu amado, saiamos ao campo, passemos as noites nas aldeias.
xii. levantemo-nos de manhã para ir às vinhas, vejamos se florescem as vides, se se abre a flor, se já brotam as romeiras - ali te darei o meu imenso amor.
xiii. as mandrágoras dão cheiro e às nossas portas existem excelentes frutos, novos e velhos; ó amado meu, eu os guardei para ti.
in salomão, cântico dos cânticos (sintra, edições mar*fim, 1987)
tradução de maria simão
diz ...