lamento, mas vou ter de o dizer.
só a natureza é perfeita.
por exemplo: o corpo humano é, fisiologicamente, dotado de um mecanismo completo, é um organismo perfeito.
contudo, tudo aquilo que nos distingue no geral e no particular dos restantes animais tornou-nos cada vez mais imperfeitos porque mais distantes do ser humano natural.
nessas imperfeições, note-se, incluo a imaginação e a criatividade de que falei anteriormente, mas também a babélica parafernália linguística a que hoje em dia podemos recorrer e a capacidade de discernimento ético e moral - sempre subjectiva, claro está.
e assim, o homem é adoravelmente imperfeito porque são tantas as variáveis nos milhões de equações humanas do planeta, que dificilmente encontraremos duas pessoas exactamente iguais, sobretudo a nível espiritual.
a imperfeição abre caminho à individualidade.
por isso me considero sortuda: por amar de igual forma, por inteiro, pessoas diferentes que me oferecem mundos diferentes.
repito: só a natureza é perfeita.
e talvez seja essa a razão pela qual, diante de um nascer do sol (um nascer do sol glorioso, vincent!) ou diante de uma borboleta ou no calor de uns braços que gritam o meu nome, me sinta perfeita; em momentos simples, honestos e puros como esses, é algo de natural.
a racionalização, porém, dir-me-à, mais tarde, que o não sou, nunca fui. ninguém o é.
mas isso não é necessariamente mau.
só a natureza é perfeita.
por exemplo: o corpo humano é, fisiologicamente, dotado de um mecanismo completo, é um organismo perfeito.
contudo, tudo aquilo que nos distingue no geral e no particular dos restantes animais tornou-nos cada vez mais imperfeitos porque mais distantes do ser humano natural.
nessas imperfeições, note-se, incluo a imaginação e a criatividade de que falei anteriormente, mas também a babélica parafernália linguística a que hoje em dia podemos recorrer e a capacidade de discernimento ético e moral - sempre subjectiva, claro está.
e assim, o homem é adoravelmente imperfeito porque são tantas as variáveis nos milhões de equações humanas do planeta, que dificilmente encontraremos duas pessoas exactamente iguais, sobretudo a nível espiritual.
a imperfeição abre caminho à individualidade.
por isso me considero sortuda: por amar de igual forma, por inteiro, pessoas diferentes que me oferecem mundos diferentes.
repito: só a natureza é perfeita.
e talvez seja essa a razão pela qual, diante de um nascer do sol (um nascer do sol glorioso, vincent!) ou diante de uma borboleta ou no calor de uns braços que gritam o meu nome, me sinta perfeita; em momentos simples, honestos e puros como esses, é algo de natural.
a racionalização, porém, dir-me-à, mais tarde, que o não sou, nunca fui. ninguém o é.
mas isso não é necessariamente mau.
Vou discordar mais um bocadinho
A natureza nao É o que É. É o que observamos dela, é a voz off que conta a história, é o nosso próprio lugar dentro dela. A natureza é demasiado ampla e não tem, a meu ver, dentro dela, características racionalmente mesuráveis simplesmente porque não é estática. Por não ser perfeita é que se continua a mover.
Sem dúvida que honestidade e pureza de raciocínio são essenciais na procura de um equilíbrio, a perfeição é um equilíbrio, e acho não existe nenhum equilíbrio sem dois opostos.
Mau não é necessariamente inútil, é apenas mais uma parte de um processo, dentro dos muitos processos da evolução de complexidade no sentido de uma cada vez maior diversidade de experimentação física/expansão espiritual.
diz ...