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agosto 20, 2004

é claramente tokyo, mas não há nada que nos diga isso; não há kimonos, nem tatamis, nem bonsais que possamos admirar àquela distância de estrangeiro. somos levados para dentro daquele mundo e não nos perdemos, porque já estamos familiarizados com todo o cenário. e mesmo os personagens, aparentemente banais, com repetidas presenças, representam a humanidade no seu conjunto de imperfeições.
o que há de mais perturbador e sedutor em murakami é a soma de toda a sua obra resultar em algo muito maior que qualquer uma das partes: não procura uma definição (na verdade, escapa a qualquer tentativa nesse sentido), mas representa qualquer coisa sem nome e tudo parece ter vida própria fora do seu microcosmos.