<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d6455201\x26blogName\x3dsomatos+\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://somatos.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://somatos.blogspot.com/\x26vt\x3d4741292353555344611', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

agosto 29, 2004

ele dormia profundamente e não se apercebeu da entrada dela no seu quarto. ela ajoelhou-se junto da cama e acariciou-lhe um tornozelo, depois o outro, beijou-lhe a pele calejada dos pés.
uma mão decidiu explorar a carne das coxas que se escondiam debaixo dos lençóis frescos. a respiração dele mudou de cadência e fê-la sorrir e recolher as mãos. ainda sonolento, ele afastou um pouco o lençol e acendeu o candeeiro.
"ele é feito de bronze", foi a primeira coisa que lhe veio à cabeça. sorriu e esperou um sorriso que não tardou. "voltaste", um murmúrio quente junto à sua orelha.
ela aninhou o rosto na curva do ombro dele e beijou-lhe o pescoço. ele soltou uma gargalhada que ecoou na pele de ambos, ao senti-la arquear-se. "quero beijar-te as costas", foi o pedido dele.
como uma gata, ela fez-lhe a vontade: esticou os braços primeiro, depois as pernas, as curvas delineadas pela luz do candeeiro estampadas na parede oposta. ele beijou-lhe a pele que cobria os músculos perfeitos e sensíveis entre as omoplatas e as nádegas gloriosamente expostas.
"queres-me?", ele perguntou. ela encarou-o, o rosto afogueado e brilhante, os lábios entreabertos e expectantes. a sua mão direita, discreta mas determinada, seguia um outro ritmo, muito seu. "olha para mim. não vês como te quero?"
a mão dele juntou-se à dela. ficava sempre fascinado com aquela suavidade e os ruídos que ela fazia quando ele por lá se demorava.
ela era rebelde; só teve tempo de perceber que os cabelos dela se enleavam nas suas pernas, antes de suster o fôlego.
a humidade da boca dela era um pesadelo e um sonho, sentia as têmporas latejar e um calor húmido instalar-se nas entranhas: algo dentro dele estilhaçou ao perceber que estava prestes a perder o controlo.
"vem", foi a última palavra que ouviu antes de se perder na escuridão morna.
Anonymous Anónimo disse...

Cara amiga, tu és fantástica quando escreves assim. Um dia temos de falar sobre isso...almoço um dia destes? (Isidro=Joao Fnac de Antigamente)

30/8/04 14:23  

diz ...