ele dormia profundamente e não se apercebeu da entrada dela no seu quarto. ela ajoelhou-se junto da cama e acariciou-lhe um tornozelo, depois o outro, beijou-lhe a pele calejada dos pés.
uma mão decidiu explorar a carne das coxas que se escondiam debaixo dos lençóis frescos. a respiração dele mudou de cadência e fê-la sorrir e recolher as mãos. ainda sonolento, ele afastou um pouco o lençol e acendeu o candeeiro.
"ele é feito de bronze", foi a primeira coisa que lhe veio à cabeça. sorriu e esperou um sorriso que não tardou. "voltaste", um murmúrio quente junto à sua orelha.
ela aninhou o rosto na curva do ombro dele e beijou-lhe o pescoço. ele soltou uma gargalhada que ecoou na pele de ambos, ao senti-la arquear-se. "quero beijar-te as costas", foi o pedido dele.
como uma gata, ela fez-lhe a vontade: esticou os braços primeiro, depois as pernas, as curvas delineadas pela luz do candeeiro estampadas na parede oposta. ele beijou-lhe a pele que cobria os músculos perfeitos e sensíveis entre as omoplatas e as nádegas gloriosamente expostas.
"queres-me?", ele perguntou. ela encarou-o, o rosto afogueado e brilhante, os lábios entreabertos e expectantes. a sua mão direita, discreta mas determinada, seguia um outro ritmo, muito seu. "olha para mim. não vês como te quero?"
a mão dele juntou-se à dela. ficava sempre fascinado com aquela suavidade e os ruídos que ela fazia quando ele por lá se demorava.
ela era rebelde; só teve tempo de perceber que os cabelos dela se enleavam nas suas pernas, antes de suster o fôlego.
a humidade da boca dela era um pesadelo e um sonho, sentia as têmporas latejar e um calor húmido instalar-se nas entranhas: algo dentro dele estilhaçou ao perceber que estava prestes a perder o controlo.
"vem", foi a última palavra que ouviu antes de se perder na escuridão morna.
uma mão decidiu explorar a carne das coxas que se escondiam debaixo dos lençóis frescos. a respiração dele mudou de cadência e fê-la sorrir e recolher as mãos. ainda sonolento, ele afastou um pouco o lençol e acendeu o candeeiro.
"ele é feito de bronze", foi a primeira coisa que lhe veio à cabeça. sorriu e esperou um sorriso que não tardou. "voltaste", um murmúrio quente junto à sua orelha.
ela aninhou o rosto na curva do ombro dele e beijou-lhe o pescoço. ele soltou uma gargalhada que ecoou na pele de ambos, ao senti-la arquear-se. "quero beijar-te as costas", foi o pedido dele.
como uma gata, ela fez-lhe a vontade: esticou os braços primeiro, depois as pernas, as curvas delineadas pela luz do candeeiro estampadas na parede oposta. ele beijou-lhe a pele que cobria os músculos perfeitos e sensíveis entre as omoplatas e as nádegas gloriosamente expostas.
"queres-me?", ele perguntou. ela encarou-o, o rosto afogueado e brilhante, os lábios entreabertos e expectantes. a sua mão direita, discreta mas determinada, seguia um outro ritmo, muito seu. "olha para mim. não vês como te quero?"
a mão dele juntou-se à dela. ficava sempre fascinado com aquela suavidade e os ruídos que ela fazia quando ele por lá se demorava.
ela era rebelde; só teve tempo de perceber que os cabelos dela se enleavam nas suas pernas, antes de suster o fôlego.
a humidade da boca dela era um pesadelo e um sonho, sentia as têmporas latejar e um calor húmido instalar-se nas entranhas: algo dentro dele estilhaçou ao perceber que estava prestes a perder o controlo.
"vem", foi a última palavra que ouviu antes de se perder na escuridão morna.
Cara amiga, tu és fantástica quando escreves assim. Um dia temos de falar sobre isso...almoço um dia destes? (Isidro=Joao Fnac de Antigamente)
diz ...