isto é muito estranho.
estarei realmente apaixonada?
(sim, estou a racionalizar de novo, mas é um hábito que tenho desde os 13 anos. vai ser difícil acabar com ele, mas está nos meus planos.)
pela primeira vez na vida, não usei um homem.
passo a explicar porque isto, dito assim, out of the blue, soa a algo grave.
depois de muitos anos a desprezar o sexo masculino pelos seus limites interpretativos (a qualquer nível) e, simultaneamente, a imitar-lhes o comportamento sexual agressivo, não sei como, deixei-me ir.
não lhe disse adeus com secura, não me certifiquei dos sítios onde ele pára para não pôr lá os pés, nem sequer fui arrogantemente superior em nenhum dos meus comentários. pelo contrário: este homem deixa-me sem palavras.
e a nossa despedida foi doce, como se naquele momento, os nossos corpos ansiassem já pelo regresso um ao outro.
agora, vemo-nos de vez em quando, e sabemos quão bons podemos ser um para o outro, mas roçamo-nos com o olhar e sorrimos como velhos amigos.
e isso, esse olhar ridente apenas, satisfaz-me muito, muito mais, do que todos aqueles idiotas do passado.
acho que não estou apaixonada: não quero prendê-lo, não quero amedrontá-lo, não lhe faço perguntas e conto-lhe o que ele quiser saber, não crio expectativas, não lhe peço nada.
estarei realmente apaixonada?
(sim, estou a racionalizar de novo, mas é um hábito que tenho desde os 13 anos. vai ser difícil acabar com ele, mas está nos meus planos.)
pela primeira vez na vida, não usei um homem.
passo a explicar porque isto, dito assim, out of the blue, soa a algo grave.
depois de muitos anos a desprezar o sexo masculino pelos seus limites interpretativos (a qualquer nível) e, simultaneamente, a imitar-lhes o comportamento sexual agressivo, não sei como, deixei-me ir.
não lhe disse adeus com secura, não me certifiquei dos sítios onde ele pára para não pôr lá os pés, nem sequer fui arrogantemente superior em nenhum dos meus comentários. pelo contrário: este homem deixa-me sem palavras.
e a nossa despedida foi doce, como se naquele momento, os nossos corpos ansiassem já pelo regresso um ao outro.
agora, vemo-nos de vez em quando, e sabemos quão bons podemos ser um para o outro, mas roçamo-nos com o olhar e sorrimos como velhos amigos.
e isso, esse olhar ridente apenas, satisfaz-me muito, muito mais, do que todos aqueles idiotas do passado.
acho que não estou apaixonada: não quero prendê-lo, não quero amedrontá-lo, não lhe faço perguntas e conto-lhe o que ele quiser saber, não crio expectativas, não lhe peço nada.
parece que somos só de uma maneira e de repente...
diz ...