às vezes, não sei como, as palavras saem trocadas, quase inversamente opostas àquelas que eu pretendo dizer. e, ultimamente, vejo-me perdida naquela fissura temporal entre o pensamento primeiro e elocução do mesmo, e nem sequer me lembro como se fala.
é o meu pensamento, conheço-me bem o suficiente para reconhecer a minha individualidade; sei os actuais limites dos meus conhecimentos - que, aliás, estou constantemente a redefinir; mas a verdade é que as palavras que digo parecem guinchar, trôpegas, por entre os dentes. e reconheço algum temor perante a não-elaboração do discurso de todo o dia de todo o ser humano de hoje, porque o meu discurso não quer ser um desses; no entanto - e daqui provém o meu receio - não tardará muito para que ninguém com menos de 30 anos perceba aquilo que digo.
ou tento dizer.
é o meu pensamento, conheço-me bem o suficiente para reconhecer a minha individualidade; sei os actuais limites dos meus conhecimentos - que, aliás, estou constantemente a redefinir; mas a verdade é que as palavras que digo parecem guinchar, trôpegas, por entre os dentes. e reconheço algum temor perante a não-elaboração do discurso de todo o dia de todo o ser humano de hoje, porque o meu discurso não quer ser um desses; no entanto - e daqui provém o meu receio - não tardará muito para que ninguém com menos de 30 anos perceba aquilo que digo.
ou tento dizer.
foi a primeira vez que aqui vim, estou a ler de trás para a frente o teu blogue, paro aqui para te dizer que estou a ficar deslumbrado com a força do que escreves...
diz ...