hoje quero falar de anime: hachimitsu to clover
honey & clover é uma tragicomédia da juventude, com um retrato que nos é dolorosamente familiar: sair de casa, ir estudar para longe, fazer amigos - verdadeiros amigos com os quais se poderá contar por muitos e muitos anos -, apaixonar-se pela pessoa errada, terminar o curso e encontrar o primeiro emprego.
banal? eu diria apaixonante: cada passo dado é contado com meiguice mas com objectividade. todas as mudanças acontecem a um ritmo alucinante, nada consegue deter o rumo da história, o rumo das emoções de cada personagem, o rumo de cada vida envolvida. mais importante ainda, essas mudanças, pequenas, aparentemente insignificantes, sabemos já que serão determinantes no futuro. serão grandes, no futuro. é pequeno, o espaço de tempo: um ano apenas. mas num ano, nesta altura da vida, crescemos rápido. e muitas vezes, de forma penosa.
a narrativa está construída de forma harmoniosa e directamente acompanhada pelo decorrer do tempo, das estações do ano, de cada mês.
e uma sensação de beleza entristecida que, para mim, é a própria epítome da essência japonesa, percorre cada episódio, cada gesto e cada silêncio que poderia ter sido palavra.
também a maneira como os personagens acabam por se tornar amigos, empaticamente - as suas vidas são completamente diferentes, as suas origens e hábitos divergem, por vezes, chocam, e, no entanto, todos juntos contam uma só história, completa.
mas também têm todos um grande desprendimento de si mesmos: todos eles procuram amar, dar, partilhar. e quase todos estão conscientes de que o que receberão em troca não se aproximará do que eles gostariam de receber - ainda assim, amam e dão. porque sim. não há outra maneira. não há outro tipo de vida.
a tristeza que subjaz à série é a de quem sabe que, eventualmente, os caminhos de cada um evidenciar-se-ão e afastar-se-ão dos restantes.
ainda que gostasse de ter visto alguém feliz, no fim, sei que a vida demora tempo. e a juventude é o começo.
há cenas lindíssimas durante as quais chorei que nem uma criança.
esta foi a única anime que me levou às lágrimas.
esta é yamada
e esta é hagu
morita shinobu
honey & clover é uma tragicomédia da juventude, com um retrato que nos é dolorosamente familiar: sair de casa, ir estudar para longe, fazer amigos - verdadeiros amigos com os quais se poderá contar por muitos e muitos anos -, apaixonar-se pela pessoa errada, terminar o curso e encontrar o primeiro emprego.
banal? eu diria apaixonante: cada passo dado é contado com meiguice mas com objectividade. todas as mudanças acontecem a um ritmo alucinante, nada consegue deter o rumo da história, o rumo das emoções de cada personagem, o rumo de cada vida envolvida. mais importante ainda, essas mudanças, pequenas, aparentemente insignificantes, sabemos já que serão determinantes no futuro. serão grandes, no futuro. é pequeno, o espaço de tempo: um ano apenas. mas num ano, nesta altura da vida, crescemos rápido. e muitas vezes, de forma penosa.
a narrativa está construída de forma harmoniosa e directamente acompanhada pelo decorrer do tempo, das estações do ano, de cada mês.
e uma sensação de beleza entristecida que, para mim, é a própria epítome da essência japonesa, percorre cada episódio, cada gesto e cada silêncio que poderia ter sido palavra.
também a maneira como os personagens acabam por se tornar amigos, empaticamente - as suas vidas são completamente diferentes, as suas origens e hábitos divergem, por vezes, chocam, e, no entanto, todos juntos contam uma só história, completa.
mas também têm todos um grande desprendimento de si mesmos: todos eles procuram amar, dar, partilhar. e quase todos estão conscientes de que o que receberão em troca não se aproximará do que eles gostariam de receber - ainda assim, amam e dão. porque sim. não há outra maneira. não há outro tipo de vida.
a tristeza que subjaz à série é a de quem sabe que, eventualmente, os caminhos de cada um evidenciar-se-ão e afastar-se-ão dos restantes.
ainda que gostasse de ter visto alguém feliz, no fim, sei que a vida demora tempo. e a juventude é o começo.
há cenas lindíssimas durante as quais chorei que nem uma criança.
esta foi a única anime que me levou às lágrimas.
esta é yamada
e esta é hagu
morita shinobu
Etiquetas: anime
Miuda! Se calhar podias ajudar-me. Procuro coisas do Range Murata, mas aqui não encontro. Comprámos um nr do Robot, mas não tinha quase nada...é mesmo dificil de achar.
last exile, blue submarine n.6, solty rei?
blue submarine? hmmm ...never heard.
mas terás tu isto? ou arranjarias com os teus contactos xpto? eu queria o last exile e o refuturythm....
o last exile consigo - vai demorar, mas consigo arranjar. o outro, nem pensar. era um artbook com edição limitada e, pelos vistos, nenhum dos compradores o deixou na net para puxar. a propósito, vou aí esta primavera (abril). como é o tempo nessa altura?
em abril aguas mil - mas aqui é o ano todo aguas mil! vem no fim de abril, para apanhares o queen's day dia 30 - que é um dia bem especial para estar em a'dam. mas falamos melhor perto de vires, para sabers do tempo. entretanto vou aí na ultima semana de março e falamos. havia uma re-edição do futurythm que nao era limitada (re-futurythm). bom, se calhar era fixe o last exile - desde que não custe os olhos da cara. tenho boneocs que cheguem :-P
diz ...