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novembro 22, 2006

ofícios ii: o sapateiro

de olhos grudados nos fiozinhos de cola que se escapavam por entre a camurça e a sola de borracha, a mão trouxe-lhe um pano de algodão encardido com que sufocou a fuga. entrou um cliente que lhe perguntou o preço para substituir um tacão gasto pelo andar defeituoso. grunhido o preço, o cliente desamparou o espaço, com o valor inaudito na cabeça -não podia esquecer-se, senão a sua graciete dava-lhe cabo do juízo! - e o sapateiro sorriu ao agarrar os atacadores. aqueles já se iam fazer à estrada.