às 8h10, quando passo em frente ao nº 246 na rua áurea, está lá sempre o mesmo homem pálido e de cabelo branco, geralmente vestido de cinzento do outro lado da vitrine. parece ler qualquer coisa ou reflectir sobre algo metafísico, com a mão trémula amparando o queixo sulcado pela solidão.
diz ...