<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d6455201\x26blogName\x3dsomatos+\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://somatos.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://somatos.blogspot.com/\x26vt\x3d4741292353555344611', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

março 02, 2006

da parolice

gosto mesmo do campo, da frescura do ar, das sinestesias recorrentes e tranquilizantes. e as pessoas tão meigas e cheias de uma simplicidade que nos faz mesmo falta!
mas ontem no comboio, algumas moças da província - chamar-lhe-ias a minha mãe e quiçá a minha avó se ainda falasse - vestidas todas elas segundo padrões de moda altamente modernos e pró-novas tecnologias (contra as quais nada tenho!) aplicadas ao fabrico de tecidos gabavam-se do prazer que tiravam em chegar às suas terras e ostentar as suas aquisições oh-so-fashionable que só na cidade grande se podem encontrar. isto não se faz.
ainda por cima, com tantas cores diferentes, e a esforçarem-se tanto em mostrar que são diferentes e sofisticadas, só conseguem parecer umas palhacitas com ar simpático.

eu tenho uma prima que também é assim.
aos 14 anos começou a ir a lisboa - apesar de viver a uns largos quilómetros da metrópole - para comprar roupas e sapatos e maquilhagem.
hoje em dia parece ter 5 anos mais do que realmente tem. e é uma emproada.
Blogger r.e. disse...

e a parolice de que falas estende-se aos universos intelectuais e culturais. é um mal transversal. um provincianismo que em momentos de lucidez, em quem consegue distância para tal, se afigura de um ridículo que deixou há muito de ser comovente sequer. beijinho. J.

3/3/06 00:05  
Blogger cassandra disse...

os parolos intelectuais então são insuportáveis, com as suas teorias miméticas sobre arte e cinema e o raio-que-os-parta.

3/3/06 20:57  

diz ...