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agosto 02, 2005

sabem, eu sabia escrever romances com inícios de arrasar, de fazer o sangue correr mais rápido nas veias, de suster o fôlego a meio caminho de um suspiro, de arrancar empatias sorridentes (avisem se estiver a ser demasiado imodesta, mas não esperem sentimentos de culpa, que isso é coisa erradicada da minha ética).
alguém, um dia, criticou a minha maneira de escrever, dizendo precisamente que os meus inícios cativavam pela ambiguidade e sensualidade com que apresentava os personagens ou o ambiente mas que, no decurso da história, me ia perdendo, ia confundindo discursos, sonhos, ideias, tempos e espaços, como se pretendesse que os meus personagens vivessem experiências até ao limite das suas capacidades.
é possível que, no decurso da minha tentativa de correcção desta falha, eu tenha descurado aqueles inícios espectaculares, procurando uma espécie de equilíbrio para a história, uma harmonia no seu todo, sem partes desiguais.
mas é bem verdade que o meu coração bate mais forte quando começo uma história com um desses inícios.
sei que é um início cheio de possibilidades, um início vencedor, percebem?

fica prometido: o post de amanhã trará um desses inícios da minha juventude (lá vou ter de revolver o baú…). se gostarem, posto o resto da história.