<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d6455201\x26blogName\x3dsomatos+\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://somatos.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://somatos.blogspot.com/\x26vt\x3d4741292353555344611', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

novembro 26, 2004

diário de um gimniófobo [v]

foi então que vi no bater amorável de asas daquela borboleta algo em que nunca tinha pensado, a fragilidade da nudez natural. que defesa tinha aquele pobre bichinho? E que poder tinha uma folha seca? que tonturas podia a terra impedir?
foi magia. quando a borboleta pousou no meu polegar e aquela penugenzinha acariciou, tontamente, como uma virgem que não tem medo de nada, porque tudo desconhece, a minha pele áspera e quase insensibilizada pela aridez do meu carácter, tudo eclodiu, toda a ilusão se fez realidade. o meu medo, os meus medos, existiram, nesse instante, como que apressados em acorrer‑me ao pensamento, todos de uma vez, de uma só vez, tentando sufocar-me com um gemido imenso.