diário de um gimniófobo [iv]
uma borboleta branca entrara por não se sabe que buraco e aquela simples borboleta de um branco leitoso bastara para me fazer sorrir agastado com a perda de tempo que as aulas constituíam. aquela borboletazinha de um branco invisível bastou-me para me sentir feliz. de uma felicidade ébria, injustificada, dolorosamente próxima de um fim que se sabia abrupto. lá fora, outras borboletas deviam estar a brincar às escondidas por entre troncos, névoa e arbustos. lá fora, vivia-se.
a voz do professor, monocórdica, embaladadoramente entediante, prosseguia em explanações ocas de importância para um jovem. um qualquer jovem que se sentisse feliz com uma borboleta branca que se aproximasse, sorridente, para brincar.
(n.a.: a estrutura anafórico-pleonástica é intencional. é sempre tudo intencional por aqui...)
uma borboleta branca entrara por não se sabe que buraco e aquela simples borboleta de um branco leitoso bastara para me fazer sorrir agastado com a perda de tempo que as aulas constituíam. aquela borboletazinha de um branco invisível bastou-me para me sentir feliz. de uma felicidade ébria, injustificada, dolorosamente próxima de um fim que se sabia abrupto. lá fora, outras borboletas deviam estar a brincar às escondidas por entre troncos, névoa e arbustos. lá fora, vivia-se.
a voz do professor, monocórdica, embaladadoramente entediante, prosseguia em explanações ocas de importância para um jovem. um qualquer jovem que se sentisse feliz com uma borboleta branca que se aproximasse, sorridente, para brincar.
(n.a.: a estrutura anafórico-pleonástica é intencional. é sempre tudo intencional por aqui...)
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