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novembro 22, 2004

[ii]

era capaz de ficar horas a fio a observar-te e ainda assim chegar à conclusão que nada sei sobre ti. o teu nome, a tua idade, de onde vens, que língua falas, não me dizem nada. mas quando aprisionas uma mecha de cabelo de volta num gancho velho sei que queres concentrar-te no que fazes. e quando sopras o chá antes de o beber, percebo que tens medo de te atirar de cabeça no perigo, mesmo que ele te atraia. e se gostas das roupas desarrumadas em cima de uma almofada no chão é porque preferes não perder o tempo precioso que é todo teu em coisas inúteis que não valorizam o espírito. gosto de ver o teu seio e a sua sombra na parede do quarto. é estranho, quente e está vivo. percebo que está vivo quando, devagarinho, os meus dedos o tocam como se de um tesouro se tratasse.