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outubro 20, 2004

devíamos sempre pensar que o que sabemos também o sabem as outras pessoas, que o que compreendemos qualquer outra pessoa é capaz de compreender. portanto, não precisamos de falar muito (...) o escritor condensa tudo o que tinha vivido e pensado num pequeno cubo. o leitor também tem cabeça e imaginação, que começam a funcionar logo que o escritor se cala. temos de meter bem na cabeça que devemos evitar a incontinência da linguagem (...). muitas vezes uma só palavra é suficiente. uma só palavra pode ter efeito, tal como à noite, com um só toque, várias ruas ficam iluminadas. às vezes penso que estes não são contos verdadeiros. se calhar devia dizer que eu só faço sinais. mas para fazer sinais são precisas duas pessoas. uma que dá e a outra que recebe. agora peço-lhes que abram a vossa imaginação perante eles.

istván örkény, histórias de 1 minutos, vol. 1 (lx, cavalo de ferro, 2004)