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julho 12, 2004

três anos depois de ter oferecido a voz do silêncio de helena blavatsky (lx, assírio & alvim, 1998) à marta, pego nessa obra que levou fp a traduzi-la em 1889. no ensaio introdutório, j m anes fala de um desencantamento posterior, manifestado por um seu heterónimo, raphael baldaya, iniciado nas filosofias esotéricas.
também a mim me perturbam as suas palavras, a mim que a leio pela primeira vez, incauta, mas os motivos serão certamente outros: se, por um lado, acolho a frase "funde num só sentido todos os teus sentidos, se queres tornar-te seguro contra o inimigo", outras como "mata em ti toda a recordação de experiências passadas" ganham o meu repúdio.
é verdade que vivemos numa ilusão contínua que já nem conseguimos desmembrar e que é preciso perceber pelo menos isso, que é uma ilusão, que é a transitoriedade que nos leva os dias; mas não posso concordar com o uso da mente para manter uma visão controlada e sempre consciente do carácter ilusório da vida: a mente é um caleidoscópio de reminiscências muito pessoais e só se recusa a aceder a esse fundo quem vive no medo.