<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d6455201\x26blogName\x3dsomatos+\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://somatos.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://somatos.blogspot.com/\x26vt\x3d4741292353555344611', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

agosto 22, 2006

no entanto... é poesia i

"suicido-me lentamente escrevendo poemas na falta de uma vida
o café a colher dissolve lá fora o limão corta a heroína por que é
que eu me ralo se o dia chega ou não a acabar por que é que as
palavras apenas escondem o que nunca é dito entra a actriz
do vestido vermelho e o riso vermelhos lábios coxas óculos
escuros boca mas as cortinas deste teatro nunca se levantaram
também eu assim como outro enganados batendo as palmas ao
cair do pano."

in ricardo m. marques, fragmentos, estilhaços, granadas (viseu, palimage, 2006)

nota bene: o negrito é da responsabilidade do autor.

a) por que razão os poetas se suicidam?
b) por que razão os poemas são tidos como «estilhaços» ou «fragmentos»?
c) gosto da ideia do poema-granada.

Etiquetas: