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agosto 08, 2006

hoje, 22h00

mais uma noite abafada nos arredores de lisboa.
o meu pai apercebeu -se do fumo a sair de uma janela e gritou para a minha mãe: "chama os bombeiros"; deu por si a correr em direcção ao prédio em frente: sabia que a porta de entrada estava aberta, naquela rua era normal isso ainda ser assim.
os donos tinham saído há uns 20 minutos. subiu as escadas com o coração nas mãos ao ouvir o choro da menina e os vómitos convulsivos do rapaz.
a gatita da casa miava junto da menina agachada atrás do sofá. o rapaz lacrimejante depressa se juntou a elas. apesar do calor, ambos tremiam.
o meu pai agarrou o tapete da sala, atirou-o para cima da frigideira que ardia em labaredas e agarrou a dita, tentanto envolvê-la no tapete o melhor possível. infelizmente o tapete escorregou, caiu ao chão, mas ele não largou a frigideira, com receio de atear fogo a alguma coisa, e acabou por a pousar no chão. outras pessoas tinham subido a escada do prédio e, ao oferecerem ajuda, a resposta dele foi: "levem os miúdos daqui para fora, já engoliram algum fumo".