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julho 10, 2006

sabem quando o pânico vos enche o peito e os braços estremecem e, na verdade, toda a vossa carne sente medo, puro medo, mas nem sabe o que é o medo?
às vezes, isto acontece sem razão, sem motivo, sem origem real.
outras, existe uma acção ou uma pessoa que despoleta todo um mecanismo.
de auto-defesa?
não sei se será... sim, talvez seja. escondermo-nos atrás do medo porque o que não conhecemos é fonte de perigos inimagináveis ou pior ainda, altamente imagináveis, e, nesse caso, a infinitude de possibilidades pode ser do mais claustrofóbico.
penso que hoje em dia, vivemos todos num medo profundo e indenunciável.
tácito. sorrateiro. mesquinho.
cultivamos este medo todos os dias, um pouco mais carinhosamente. com laivos de masoquismo.

mas por que motivo receamos dar um passo em frente? só um às vezes é o bastante.
e por que razão andamos com os olhos no chão? será fruto de alguma atracção pelas sujidade e pelas secrecções inomináveis das ruas de todos os dias?
quero ir até ao fim.
vou arriscar. e vou sonhar, como sempre sonhei, com a possibilidade de tudo em mente.
isso!