sabem quando o pânico vos enche o peito e os braços estremecem e, na verdade, toda a vossa carne sente medo, puro medo, mas nem sabe o que é o medo?
às vezes, isto acontece sem razão, sem motivo, sem origem real.
outras, existe uma acção ou uma pessoa que despoleta todo um mecanismo.
de auto-defesa?
não sei se será... sim, talvez seja. escondermo-nos atrás do medo porque o que não conhecemos é fonte de perigos inimagináveis ou pior ainda, altamente imagináveis, e, nesse caso, a infinitude de possibilidades pode ser do mais claustrofóbico.
penso que hoje em dia, vivemos todos num medo profundo e indenunciável.
tácito. sorrateiro. mesquinho.
cultivamos este medo todos os dias, um pouco mais carinhosamente. com laivos de masoquismo.
mas por que motivo receamos dar um passo em frente? só um às vezes é o bastante.
e por que razão andamos com os olhos no chão? será fruto de alguma atracção pelas sujidade e pelas secrecções inomináveis das ruas de todos os dias?
quero ir até ao fim.
vou arriscar. e vou sonhar, como sempre sonhei, com a possibilidade de tudo em mente.
isso!
às vezes, isto acontece sem razão, sem motivo, sem origem real.
outras, existe uma acção ou uma pessoa que despoleta todo um mecanismo.
de auto-defesa?
não sei se será... sim, talvez seja. escondermo-nos atrás do medo porque o que não conhecemos é fonte de perigos inimagináveis ou pior ainda, altamente imagináveis, e, nesse caso, a infinitude de possibilidades pode ser do mais claustrofóbico.
penso que hoje em dia, vivemos todos num medo profundo e indenunciável.
tácito. sorrateiro. mesquinho.
cultivamos este medo todos os dias, um pouco mais carinhosamente. com laivos de masoquismo.
mas por que motivo receamos dar um passo em frente? só um às vezes é o bastante.
e por que razão andamos com os olhos no chão? será fruto de alguma atracção pelas sujidade e pelas secrecções inomináveis das ruas de todos os dias?
quero ir até ao fim.
vou arriscar. e vou sonhar, como sempre sonhei, com a possibilidade de tudo em mente.
isso!
diz ...