declaração
por ter começado a olhar para a minha vida de uma outra perspectiva, e ter passado a aceitar as pessoas tal e qual elas são e, dessa forma, ter descoberto beleza inesperada, deixei de ter motivos ou desculpas para usar o somatos como caderno de desabafos que, embora estilistíca e literariamente interessantes, não eram propriamente reflexo de uma realidade feliz.
dito isto, tenho de apresentar as minhas desculpas a quem aqui vem desde o início e que, como eu própria também me apercebi, se deu conta da progressiva ausência de trechos literários apetecíveis.
continuo a escrever, a sério, mas recorrer ao blog como o fazia antes, despejando aqui todos os pensamentos - mesmo os mais irracionais e os de léxico sofisticado que apenas pretendia provar qualquer coisa que deixou de ter validade - é algo que não pretendo voltar a repetir.
assim, o somatos vai continuar a sua pacata existência, num percurso em direcção à insignificância virtual, já que a verdadeira vida é do lado de fora e essa está constantemente em mudança.
o facto de não partilhar aqui ideias ou sonhos, não implica que os não tenha.
por ter começado a olhar para a minha vida de uma outra perspectiva, e ter passado a aceitar as pessoas tal e qual elas são e, dessa forma, ter descoberto beleza inesperada, deixei de ter motivos ou desculpas para usar o somatos como caderno de desabafos que, embora estilistíca e literariamente interessantes, não eram propriamente reflexo de uma realidade feliz.
dito isto, tenho de apresentar as minhas desculpas a quem aqui vem desde o início e que, como eu própria também me apercebi, se deu conta da progressiva ausência de trechos literários apetecíveis.
continuo a escrever, a sério, mas recorrer ao blog como o fazia antes, despejando aqui todos os pensamentos - mesmo os mais irracionais e os de léxico sofisticado que apenas pretendia provar qualquer coisa que deixou de ter validade - é algo que não pretendo voltar a repetir.
assim, o somatos vai continuar a sua pacata existência, num percurso em direcção à insignificância virtual, já que a verdadeira vida é do lado de fora e essa está constantemente em mudança.
o facto de não partilhar aqui ideias ou sonhos, não implica que os não tenha.
:) excelente frase, a última.
vim aqui há muito tempo e descobri um lugar de escrita forte. depois deixei de cá vir. no outro dia alguém me chamou a atenção para este blogue e retomei o link. foi delicioso, aprendi a fazer puré de batata doce. agora leio este post e não percebo nada...a vida cá dentro, a vida lá fora, a vida verdadeira é lá fora...não, não quero mesmo perceber. lembro-me do spot, vá para fora, cá dentro. boa sorte.
quando digo que a vida é do lado de fora, quero dizer que ela acontece fora do meu corpo, fora da minha cabeça, na interacção com outras pessoas. quantas mais melhor e se for com um sorriso, imaginem só que vida porreira pode ser!
eu percebi. mas mesmo assim não compreendo porque é que a vida que passamos em interacção real com outras pessoas é mais verdadeira que a interacção virtual. sempre entendi a interacção virtual, tal como a real, como uma forma de me aperfeiçoar enquanto pessoa o que me daria para interagir melhor, aqui, ou na real. mas admito, são modos diferentes de ver as coisas. boa sorte. gosto muito deste blogue.
:))
diz ...