as principais regras do haiku
1. 17 sílabas
a) numa linha;
b) em 3 linhas;
c) em 3 linhas c/ a divisão 5-7-5;
d) linha vertical;
2. menos de 17 sílabas em 3 linhas horizontais ou verticais num esquema «curta-longa-curta»;
3. escrever o que se conseguir dizer de um só fôlego;
4. usar uma palavra referente à estação do ano (jap.: kigo);
5. usar cesura no fim da primeira ou da segunda linha, mas nunca em ambas;
6. nenhuma das 3 linhas deve apresentar uma oração completa;
7. usar duas imagens (figura de estilo) que apenas à luz de uma terceira imagem se tornam
a) comparáveis;
b) associáveis;
c) contrastantes;
8. tempo verbal é sempre o presente;
9. uso limitado ou inexistente de pronomes pessoais;
10. eliminação de formas gerundivas;
11. economia de artigos;
12. empregar sintaxe e léxico correntes;
13. ordem das imagens: grande plano, médio plano e close-up;
14. usar imagens concretas mas com a possibilidade de inventar expressões líricas dessas imagens
a) imagens que evocam seclusão, retiro espiritual ou pobreza voluntária (jap.: sabi);
b) imagens que evocam uma certa distância elegante (jap.: shubumi);
c) imagens que evocam ideias românticas e nostálgicas ou uma beleza austera (jap.: wabi);
d) imagens que envocam uma solidão misteriosa (jap.: yugen);
15. procurar obter diferentes níveis de leitura/significado com o haiku;
16. recorrer ao paradoxo e, sempre que possível, escrever sobre o impossível da forma mais simples e corrente;
17. apenas introduzir elementos humanos no haiku quando os mesmos se relacionam de algum modo com um aspecto da natureza;
18. caso se pretenda ambiguidade, evitar a pontuação;
19. evitar rimas de uma forma geral, mas, sobretudo, evitar rimas finais nas 3 linhas;
a) rimar a última palavra da primeira e da terceira linha;
b) rimar palavras no interior das linhas;
20. recorrer à aliteração para criar efeitos específicos;
21. evitar o uso do verbo, do advérbio e da preposição;
22. finalizar sempre com um substantivo.
1. 17 sílabas
a) numa linha;
b) em 3 linhas;
c) em 3 linhas c/ a divisão 5-7-5;
d) linha vertical;
2. menos de 17 sílabas em 3 linhas horizontais ou verticais num esquema «curta-longa-curta»;
3. escrever o que se conseguir dizer de um só fôlego;
4. usar uma palavra referente à estação do ano (jap.: kigo);
5. usar cesura no fim da primeira ou da segunda linha, mas nunca em ambas;
6. nenhuma das 3 linhas deve apresentar uma oração completa;
7. usar duas imagens (figura de estilo) que apenas à luz de uma terceira imagem se tornam
a) comparáveis;
b) associáveis;
c) contrastantes;
8. tempo verbal é sempre o presente;
9. uso limitado ou inexistente de pronomes pessoais;
10. eliminação de formas gerundivas;
11. economia de artigos;
12. empregar sintaxe e léxico correntes;
13. ordem das imagens: grande plano, médio plano e close-up;
14. usar imagens concretas mas com a possibilidade de inventar expressões líricas dessas imagens
a) imagens que evocam seclusão, retiro espiritual ou pobreza voluntária (jap.: sabi);
b) imagens que evocam uma certa distância elegante (jap.: shubumi);
c) imagens que evocam ideias românticas e nostálgicas ou uma beleza austera (jap.: wabi);
d) imagens que envocam uma solidão misteriosa (jap.: yugen);
15. procurar obter diferentes níveis de leitura/significado com o haiku;
16. recorrer ao paradoxo e, sempre que possível, escrever sobre o impossível da forma mais simples e corrente;
17. apenas introduzir elementos humanos no haiku quando os mesmos se relacionam de algum modo com um aspecto da natureza;
18. caso se pretenda ambiguidade, evitar a pontuação;
19. evitar rimas de uma forma geral, mas, sobretudo, evitar rimas finais nas 3 linhas;
a) rimar a última palavra da primeira e da terceira linha;
b) rimar palavras no interior das linhas;
20. recorrer à aliteração para criar efeitos específicos;
21. evitar o uso do verbo, do advérbio e da preposição;
22. finalizar sempre com um substantivo.
"Fautores de haiku,
Minimalistas maricas,
Façam harakiri."
rui romano no saudoso minha é a vingança. não respeitou todas as regras pelo que vejo.
sim, mas também não é toda a gente q consegue dominar esta arte... eu própria - uma esperta :P - quebrei boa dose de regulamentação canónica do haiku. fica a tentativa...
Venho em defesa do Rui Romano que é um...hmm...velho conhecido. Ele respeita a regra do 5-7-5 com sílabas métricas e não gramaticais.
Se fosse vivo, o Rui decerto reconheceria a superioridade (universal) da Cassandra. Aliás, teremos todos que reconhecê-lo: nenhum japonês alguma vez escreveu a palavra "mamilos" com perfeito contubérnio entre leveza e seriedade.
é verdade, se o rui fosse vivo - que a sua alma tenha um descanso polinésico... vcs mimam-me ;)
Genial!
diz ...