uma pequena história de amor ii
sentada nos degraus do prédio, ela olhou com atenção e curiosidade a carta que lhe chegara no correio desse dia. tão raramente recebiam mais que contas e publicidade que, por pouco, a carta tinha ido parar ao caixote do lixo.
a mãe tornou a chamá-la para jantar e, com um suspiro, acabou por rasgar um dos lados e retirar o conteúdo. era uma carta pequena. uma folha apenas. e dizia muito pouco, apenas o suficiente para a deixar ruborizada até ao pescoço.
"quem poderia ter escrito isto?", questionou-se durante toda a refeição. no envelope, nada de anormal. o destinatário e a morada, perfeitamente legíveis, escritos à mão. uma caligrafia harmoniosa mas determinada.
à mesa, o seu irmão, que vira a carta, sorriu ao perguntar:
- então, o que era? cartinha do namorado?
o pai olhou-a, expectante, o garfo a meio caminho entre o prato de robalo com arroz e a boca divertida.
- a sério? tens um namorado? e não dizias nada? tens de o trazer cá a casa...
ela baixou o olhar, sentia o rosto a arder, mas ainda assim, respondeu que não tinha namorado e que não se interessava por homens.
mãe e pai sorriram, continuaram a refeição como sempre faziam, entre discussões político-sociais.
o olhar do seu irmão, no entanto, oscilava entre o irónico e o intrigado.
sentada nos degraus do prédio, ela olhou com atenção e curiosidade a carta que lhe chegara no correio desse dia. tão raramente recebiam mais que contas e publicidade que, por pouco, a carta tinha ido parar ao caixote do lixo.
a mãe tornou a chamá-la para jantar e, com um suspiro, acabou por rasgar um dos lados e retirar o conteúdo. era uma carta pequena. uma folha apenas. e dizia muito pouco, apenas o suficiente para a deixar ruborizada até ao pescoço.
"quem poderia ter escrito isto?", questionou-se durante toda a refeição. no envelope, nada de anormal. o destinatário e a morada, perfeitamente legíveis, escritos à mão. uma caligrafia harmoniosa mas determinada.
à mesa, o seu irmão, que vira a carta, sorriu ao perguntar:
- então, o que era? cartinha do namorado?
o pai olhou-a, expectante, o garfo a meio caminho entre o prato de robalo com arroz e a boca divertida.
- a sério? tens um namorado? e não dizias nada? tens de o trazer cá a casa...
ela baixou o olhar, sentia o rosto a arder, mas ainda assim, respondeu que não tinha namorado e que não se interessava por homens.
mãe e pai sorriram, continuaram a refeição como sempre faziam, entre discussões político-sociais.
o olhar do seu irmão, no entanto, oscilava entre o irónico e o intrigado.
e depois, que sucedeu??
(imagina-me com uns olhos muito abertos, à espera dos próximos capítulos...)
nem penses em não continuar a contar!
~~marta
diz ...