<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d6455201\x26blogName\x3dsomatos+\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://somatos.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://somatos.blogspot.com/\x26vt\x3d4741292353555344611', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

março 26, 2006

uma pequena história de amor ii

sentada nos degraus do prédio, ela olhou com atenção e curiosidade a carta que lhe chegara no correio desse dia. tão raramente recebiam mais que contas e publicidade que, por pouco, a carta tinha ido parar ao caixote do lixo.
a mãe tornou a chamá-la para jantar e, com um suspiro, acabou por rasgar um dos lados e retirar o conteúdo. era uma carta pequena. uma folha apenas. e dizia muito pouco, apenas o suficiente para a deixar ruborizada até ao pescoço.
"quem poderia ter escrito isto?", questionou-se durante toda a refeição. no envelope, nada de anormal. o destinatário e a morada, perfeitamente legíveis, escritos à mão. uma caligrafia harmoniosa mas determinada.
à mesa, o seu irmão, que vira a carta, sorriu ao perguntar:
- então, o que era? cartinha do namorado?
o pai olhou-a, expectante, o garfo a meio caminho entre o prato de robalo com arroz e a boca divertida.
- a sério? tens um namorado? e não dizias nada? tens de o trazer cá a casa...
ela baixou o olhar, sentia o rosto a arder, mas ainda assim, respondeu que não tinha namorado e que não se interessava por homens.
mãe e pai sorriram, continuaram a refeição como sempre faziam, entre discussões político-sociais.
o olhar do seu irmão, no entanto, oscilava entre o irónico e o intrigado.
Anonymous Anónimo disse...

e depois, que sucedeu??
(imagina-me com uns olhos muito abertos, à espera dos próximos capítulos...)
nem penses em não continuar a contar!
~~marta

26/3/06 23:56  

diz ...