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março 21, 2006

uma pequena história de amor i

como se o tempo fosse seu, ele esticou uma mão e sonhou tocar-lhe a pele. os lábios entreabertos provavam-lhe a suavidade dos cabelos que a brisa agitava. ela não percebia nada. ria-se dos disparates que escrevera e apontava uns erros gramaticais ridículos. de vez em quando perguntava-lhe que outra palavra poderia usar em vez de outra que escrevera, mais pomposa e menos correcta. nada, ela não via nada quando o olhava.
a saia delicada, com umas flores mimosas pousadas num verde encantador, dançava em redor das pernas mais femininas que já vira.
conhecia-a há alguns anos. ela era irmã do seu melhor amigo.
tinham passado o ano novo todos juntos, com uns amigos.
conversaram muito, discutiram algumas ideias, umas tolices que se lembrara de dizer.
ela tinha-lhe dito que ele era um sonhador e tinha-lhe agarrado com força a mão, como se lhe dissesse para continuar a sonhar.
e agora não conseguia deixar de pensar nela. na maciez da pele dela. no sorriso meigo dela. no franzir do nariz. na doçura.
queria senti-la junto do seu corpo. queria senti-la.