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janeiro 24, 2006

esta manhã

i. no comboio que habitualmente apanho, costumam ir, na mesma carruagem que eu, pai e filho, russos. cheios de classe, discretos, muito altos, perfeitamente barbeados e com um ar imponente e clássico. no país de origem, o pai era engenheiro bioquímico e ensaísta de filosofia política, o filho estudava medicina e escrevia regularmente alguma poesia e contos num jornal. um dia, o pai disse a sua opinião e a pessoa errada ouviu. aqui, trabalham ambos na construção do prolongamento da linha do metro até santa apolónia.

ii. no comboio, sentei-me ao lado de uma adolescente atarefada em conseguir absorver todos os conhecimentos que umas quantas folhas de apontamentos fluorescentes pareciam conter. o barulho na carruagem aumentou, o casal em frente discutia um pormenor de uma iluminura medieval. a rapariga, numa crise histérica inacreditável, grita para que se calem e a deixem estudar. não consegui conter o riso e disse, com uma voz muito branda: "isto é um comboio, não é sítio para tentar estudar." amuou.

iii. já vos aconteceu ir na rua e, de repente, não saberem andar?
Blogger animah disse...

isto de ter casais a discutir iluminuras medievais num comboio anda perto do surreal, não? ;)

24/1/06 15:00  
Blogger João C. Santos disse...

Penso que todos quantos se faziam circular nesse comboio tiveram bastante sorte em essa adolescente não estár armada...limitou-se a descarregar a sua raiva, falta de estudo, num berro que a tua calma tornou completamente ridiculo...

O saber andar...fica ainda mais estranho quando a nossa companhia comenta...aí ficamos mesmo sem saber andar...

29/1/06 21:12  

diz ...